Senadores defendem implantação da PEC de Vital que cria a carreira de médico de Estado

Para diversos senadores é preciso mobilizar rapidamente toda a classe política brasileira em prol da implantação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 34/2011) de autoria do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) que cria a carreira de médico do Estado no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Em discurso ontem, no plenário do Senado, Ruben Figueiró (PSDB-MS) defendeu a implantação da carreira de médico de Estado.

O senador Ruben Figueiró, repetiu o ato do também senador Paulo Davim (PV-RN) que já havia feito pronunciamento semelhante pedindo agilidade a matéria, pois afirma que a categoria médica passa por momentos difíceis, e que a proposta vem ao encontro das reivindicações defendidas há muitos anos pelos profissionais. Ele disse ainda que a proposta foi debatida com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que concordou com o teor da matéria.

Figueiró defendeu a implantação da carreira de médico de Estado, objeto da PEC 34/2011. “O plano de carreira federal trará mais segurança aos médicos, principalmente àqueles que atendem nas regiões mais remotas do país”, afirmou o senador tucano.

Neste âmbito Vital já colocou em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) ao qual preside a proposta de emenda à Constituição (PEC 34/2011) de sua autoria que cria a carreira de médico do Estado no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A matéria faz parte da pauta prioritária de votações do Senado.

A PEC 34/2011 foi apresentada com o propósito de melhorar o atendimento à população nos serviços públicos de saúde. E isso passa, conforme ressaltou o autor, pela garantia de assistência médica em localidades distantes, prestada em condições adequadas de trabalho e segurança e com remuneração digna para os profissionais vinculados ao SUS.

Vital explicou que a PEC 34/2011 oferece condições para que a medicina possa ser transformada em carreira de Estado, com a criação de concursos públicos da especialidade na espera federal. Ele disse que a proposta conta com o apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da classe médica, e que não há empecilho a sua aprovação.

Da secom

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