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Cadê Edme Tavares?

A pergunta-título acima tem sido feita constantemente pelos cajazeirenses desde que o ex-deputado estadual e federal Edme Tavares de Albuquerque, cajazeirense, amargou uma derrota nas urnas e se afastou da vida pública, também tendo sido secretário de Estado. Tido e havido como um dos grandes (se não o maior) conquistadores de obras e serviços para […]

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08/04/2013 às 00h52

A pergunta-título acima tem sido feita constantemente pelos cajazeirenses desde que o ex-deputado estadual e federal Edme Tavares de Albuquerque, cajazeirense, amargou uma derrota nas urnas e se afastou da vida pública, também tendo sido secretário de Estado.

Tido e havido como um dos grandes (se não o maior) conquistadores de obras e serviços para Cajazeiras nos seus anos de parlamento, entre a década de 1970 e meados da de 1990, dr. Edme, advogado, traduzia a imagem do agente político que tinha uma visão macro das necessidades do seu povo e empunhava a bandeira do desenvolvimento do município como um todo, em todas as áreas, do social à educação, do esporte ao lazer, da saúde à segurança.

A falta que um Edme Tavares está fazendo a Cajazeiras e região está sendo sentida cada vez mais por todos ultimamente, sobretudo com episódios como o da Universidade Federal do Sertão, do Aeroporto Regional e do Instituto de Medicina Legal de Cajazeiras – para ficarmos somente nos mais alardeados e lembrados pela imprensa e pela população.

Todo mundo quer ser “o pai da criança” em relação às conquistas para Cajazeiras e região, mas a falácia chega a enojar os que não precisam “dar a bênção” aos agentes políticos de plantão, que terminam batendo cabeça e temos hoje um aeroporto que não funciona pela falta de cercamento adequado – sem contar um terminal de passageiros acanhado, que não condiz com a dimensão que se pretende, ou se pretendia para a obra.

Por outro lado, temos um IML que não sai do papel – ou, por outra, nem no papel parece existir, uma vez que uma verba alocada para tal por um determinado senador, no valor substancial de R$ 500.000,00 poderá ser devolvida ou utilizada para outro fim.

Já nem se fala mais na Universidade Federal do Sertão, a partir do desmembramento dos campi sertanejos da Universidade Federal de Campina Grande, porque ir contra os poderosos da “Rainha da Borborema”, como eles um dia enfrentaram os de João Pessoa, dividindo a UFPB, seria um despautério sem tamanho e com graves consequências – como o crescimento dos Centros de Cajazeiras, Sousa, Pombal, Patos e outros, além da criação de novos em cidades polarizadas por estas

Enquanto isto, Cajazeiras e os municípios no seu entorno, sem aeroporto e sem IML, continuam amargando derrotas, tendo seus desenvolvimentos emperrados e dignidade usurpada pela política mesquinha e individualista que grassa nesta Paraíba-de-meu-Deus e neste sertão-do-Deus-dará.

Diante disso tudo, só nos resta repetir a pergunta: cadê Edme?

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