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Fiéis tomam as ruas de Cajazeiras e pedem paz na tradicional procissão de Nossa Senhora. Vídeo!

Com o tema‘Virgem de Fátima, abre sobre nós o manto da paz’, paroquianos alertaram para o aumento da violência em Cajazeiras e no mundo

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15/10/2015 às 09h37

Os fiéis católicos de Cajazeiras celebraram nesta terça-feira (13) o encerramento da programação religiosa da Paróquia Nossa Senhora de Fátima com a tradicional procissão de Nossa Senhora.

 

Como de costume, uma multidão de fiéis percorreram várias ruas da cidade acompanhando a imagem da virgem de Fátima, mãe de Jesus.

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Com o tema “Virgem de Fátima, abre sobre nós o manto da paz”, os paroquianos alertaram para o aumento da violência no mundo, com o foco mais voltado para Cajazeiras.

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Após a procissão, o bispo emérito da Diocese de Cajazeiras, Dom José González Alonso, celebrou ao lado do padre Francisco Diassis a missa solene de encerramento da festa deste ano.

História

Nossa Senhora de Fátima (ou Nossa Senhora do Rosário de Fátima) é uma das designações atribuídas à Virgem Maria que, segundo os relatos da época e da Igreja Católica, apareceu repetidamente a três pastores, crianças na altura das aparições, no lugar de Fátima, tendo a primeira aparição acontecido no dia 13 de Maio de 1917. Estas aparições continuaram durante seis meses seguidos, sempre no mesmo dia (exceptuando em Agosto). 

Três crianças, Lúcia de Jesus dos Santos (de 10 anos), Francisco Marto (de 9 anos) e Jacinta Marto (de 7 anos), afirmaram ter visto Nossa Senhora no dia 13 de Maio de 1917 quando apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Aljustrel, pertencente ao concelho de Ourém, Portugal.

Segundo relatos posteriores aos acontecimentos, por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, as crianças teriam visto uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo depois, outro clarão teria iluminado o espaço. Nessa altura, teriam visto, em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma "Senhora mais brilhante que o sol".

Segundo os testemunhos recolhidos na época, a senhora disse às três crianças que era necessário rezar muito e que aprendessem a ler. Convidou-as a voltarem ao mesmo sítio no dia 13 dos próximos cinco meses. As três crianças assistiram a outras aparições no mesmo local em 13 de junho, 13 de julho e 13 de setembro. Em agosto, a aparição ocorreu no dia 19, no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque as crianças tinham sido presas e levadas para Vila Nova de Ourém pelo administrador do Concelho no dia 13 de agosto.

DIÁRIO DO SERTÃO

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