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Com problema cardíaco, diagnóstico errado quase custou a vida de colunista do Diário: “Se eu tivesse ficado em Cajazeiras teria morrido”

Gildemar precisou passar por uma complexa cirurgia cardíaca na capital paraibana após exames detectarem que várias artérias do coração estavam entupidas

Por Jocivan Pinheiro

05/04/2017 às 14h50 • atualizado em 05/04/2017 às 14h53

Após passar pelo momento mais difícil da sua vida, o professor e poeta Carlos Gildemar Pontes, colunista do Diário do Sertão, está aos poucos se recuperando na capital João Pessoa. Em entrevista à nossa reportagem, ele conta que o processo de recuperação é lento, ainda sente dores, mas já começou a dar pequenas caminhadas e se submeter a sessões de fisioterapia respiratória.

Gildemar precisou passar por uma complexa cirurgia cardíaca na capital paraibana após exames detectarem que várias artérias do coração estavam entupidas. O procedimento foi bem sucedido, mas a sensação de alívio que hoje toma os amigos e familiares poderia ter se sido de dor da perda, caso o poeta não tivesse recorrido a outro centro médico.

É que, ao sentir frequentes dores no peito, Gildemar recorreu primeiramente a profissionais de saúde em Cajazeiras, e o diagnóstico dado a ele foi de que não se tratava de problema cardíaco, e nem grave, era apenas muscular. Porém, as dores persistiram. Foi então que ele decidiu fazer novos exames em Fortaleza-CE, onde foram detectadas as obstruções vasculares e a capacidade cardiopulmonar reduzida a apenas 10%.

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Gildemar Pontes é colunista do portal e TV Diário do Sertão

Gildemar conta que a cirurgia não pôde ser feita na capital cearense, por isso ele foi para João Pessoa. “Se eu tivesse permanecido em Cajazeiras eu teria morrido, mas a gente tem as alternativas e busca o melhor pra gente poder sobreviver condignamente”, relata o poeta.

Hoje Gildemar se recupera bem, mas os traumas das dores sofridas antes e depois da cirurgia ainda mexem com o poeta psicologicamente. “É uma experiência de vida para quem não se cuida começar a pensar. Passar por uma coisa dessas é um negócio extremamente doloroso. Eu não quero nunca mais sentir isso que eu senti, tanto a fase preliminar da doença como o pós-cirúrgico.”

Gildemar disse ter ficado surpreso com a quantidade de mensagens de apoio que recebeu vindas de várias partes do país, e que se fortaleceu com as manifestações de carinho. “Isso tudo faz com que a gente descubra que o caminho é esse e que a gente precisa fortalecer mais a luta para melhorar essa humanidade. Eu melhorei a minha própria humanidade realizando esse procedimento cirúrgico e me tornando uma pessoa renovada.”

DIÁRIO DO SERTÃO

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