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VÍDEO: Governo deveria ‘dar chance’ a médico que diz ter tratado Covid-19 com ivermectina, diz professor

Autoridades sanitárias dos Estados Unidos e a Anvisa no Brasil não reconhecem o remédio, que é usado contra parasitas, para o tratamento da Covid-19

Por Jocivan Pinheiro

03/07/2020 às 15h04 • atualizado em 03/07/2020 às 15h10

A ivermectina, remédio usado para tratar parasitas, está sendo considerada por alguns médicos e gestores públicos do Brasil a nova esperança para combater com eficácia o novo coronavírus. Embora os órgãos reguladores não recomendem o remédio, algumas prefeituras já estão até distribuindo.

Tudo começou quando um médico disse ter tratado pacientes usando ivermectina e que a cura foi impressionante. Porém, a autoridade sanitária dos Estados Unidos, FDA, emitiu um alerta em relação ao uso do remédio por pessoas com Covid-19. E no Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não reconhece o medicamento para o tratamento da doença.

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No programa Diário News, da TV Diário do Sertão, o professor historiador Gilvan Rodrigues, que também pesquisa sobre pandemias na história da humanidade, afirmou que os especialistas e gestores de saúde deveriam, pelo menos, conversar com o médico para comprovar ou não a eficácia do tratamento.

“Infelizmente, pessoas pequenas não têm muita atenção do governo, ou então talvez não seja interessante para alguns governos testar. Nesse período que estamos, nós não temos nada a perder. Então, se o medicamento dele tem eficácia, seria interessante que os governos e os órgãos reguladores dessem atenção a ele, procurem ele e conversem. E se, de fato, ele tiver razão?”.

Uma médica que também afirma ter prescrito ivermectina, disse ao UOL que a maioria dos pacientes que ela “curou” não fizeram teste de Covid-19 nem o teste que verifica se o vírus não está mais no organismo. Ela falou que a comprovação da eficácia do remédio é observacional. Depois, por e-mail, afirmou que, embora os dados sejam observacionais, ela e médicos com quem conversa em um grupo de WhatsApp estão tendo “resultados de cura em tempo muito mais curto – 48 horas em média – do que seria a recuperação natural de Covid-19”.

DIÁRIO DO SERTÃO

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