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Falta água: Em Sousa, produção da melhor água de coco do Brasil cai 80%, diz agricultor

Conhecida mundialmente, a água de coco de Sousa influi na economia da região. Com a seca, a produção diminuiu. Veja

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28/04/2013 às 07h41


                                                  Sousa produz a melhor água de coco do País (Foto: Charley Garrido/Diário do Sertão)

A água de coco produzida em Sousa é considerada a melhor do Brasil, uma marca que tornou a Terra dos Dinossauros conhecida em todo o Brasil, e até mesmo no mundo. Dados oficiais apontam para uma produção de 120 mil a 150 mil cocos por dia, que saem, principalmente, para os Estados do Maranhão, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.

É certo que essa produção movimenta uma forte economia em toda a região, empregando milhares de pessoas no município, garantindo a sobrevivência de centenas de famílias, já que são mais de 400 colonos que produzem e vendem coco. O solo fértil e o sol mais forte aqui no Sertão, contribuem para a qualidade do fruto, deixando a agua de coco mais doce.

O coco de Sousa já concorreu com outras mudas, dos demais Estados do Brasil, com produtores renomados, representando a sua região em vários congressos. Mas, sempre o fruto produzido na cidade sorriso da Paraíba ganhava qualquer concorrência.

Sem falar que a água de coco é rica em vitaminas, minerais, aminoácidos, carboidratos, antioxidantes, enzimas e outros fitonutrientes que ajudam o corpo a funcionar com mais eficiência. Protege contra vários tipos de câncer, facilita a digestão, o controle dos níveis de glicemia no sangue, a circulação sanguínea, deixa o sistema imunológico mais ativo, possui propriedades antienvelhecimento e ajuda na preservação de bactérias amigas da saúde. 

Não deixe de conferir a reportagem a seguir!

Situação atual
A falta de água dizimou boa parte da produção. Com a seca os coqueirais no Perímetro Irrigado de São Gonçalo, açude que abastece Sousa e cidades circunvizinhas, estão produzindo apenas 20% do esperado. Isso está afetando diretamente a população, pois quando se produzia 150 mil cocos diariamente eram necessários 20 caminhões, e para fazer o carregamento de cada um, era necessário 11 pessoas em cada caminhão, ou seja, 220 pessoas trabalhando. Hoje, com uma produção de 15 mil cocos por dia, apenas 22 homens estão empregados. 


                         Falta de água dizimou muitos coqueiros no Núcleo I, II e III em Sousa (Foto: Charley Garrido/Diário do Sertão)

Os colonos, proprietários desses coqueirais, que lidam todos os dias com o cultivo, a colheita e a venda deste patrimônio paraibano, lamentam a situação que a seca está causando. Apesar das últimas chuvas terem sido de muito proveito, ainda falta muito a se fazer. Em sumo, intercedem ao governo, medidas que tragam o que eles mais precisam: água.

Nossa reportagem esteve com esses agricultores, visitando os seus loteamentos, para saber um pouco mais como é feita a produção, a venda, e até mesmo a situação atual em que se encontra o coco produzido em Sousa, conhecido mundialmente por ter a melhor água de coco do Brasil. 

Veja as imagens na galeria abaixo. Clique para ampliar a foto!

Lunara Moreira para o Diário do Sertão e GuiaQTem

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