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Evangélicos celebram 500 anos da Reforma Protestante; Pastor da cidade de Sousa explica o movimento

A Reforma Protestante que foi um movimento reformista cristão culminado no início do século 16 por Martinho Lutero (1483-1546), na Alemanha.

Por Campelo Sousa

27/10/2017 às 15h27 • atualizado em 27/10/2017 às 15h29

A reportagem do Diário do Sertão conversou nesta sexta-feira (27) com o pastor da Igreja Presbiteriana de Sousa, Geremias Linhares e ele falou sobre a Reforma Protestante que foi um movimento reformista cristão culminado no início do século 16 por Martinho Lutero (1483-1546), na Alemanha. Em 2017, esse processo histórico completa 500 anos, sendo hoje considerado um dos eventos fundadores da história moderna.

No fim da Idade Média, a Igreja Católica tinha grande influência política e social. Ela se tornou uma potência financeira e em diversos casos foi usada como um instrumento de fortalecimento do poder político. O Papa tinha uma fortuna maior do que muitos príncipes e os cargos eclesiásticos eram disputados pela aristocracia — muitas vezes viravam moeda de troca política.

A venda de indulgências
Uma das práticas mais comuns da Igreja Católica era a venda pública das indulgências, os pergaminhos que perdoavam os pecados do fiel. Muitos padres as vendiam em troca de uma doação em dinheiro a Igreja. “Assim que a moeda no cofre cai, a alma do Purgatório sai”, dizia um ditado popular. Era quase como comprar um lugar no céu.

A iniciativa de Martinho Lutero No dia 31 de outubro de 1517, o monge agostiniano Martinho Lutero afixou na porta da Igreja de Wittemberg, na Alemanha, 95 teses que criticavam a conduta da Igreja Católica. Os textos denunciavam a deturpação do evangelho, a venda de indulgências e a corrupção, o enriquecimento ilícito e a falta do celibato clerical. Além das denúncias, chamavam o cristão ao arrependimento e à fé.

Lutero pregava que somente a fé em Deus salvava as pessoas. Uma ideia que se opunha à salvação pela compra de indulgências. Essa interpretação oferecia ao povo a expiação da culpa por meio da contrição e penitência, o que ia contra as práticas da Igreja naquele momento. Para ele, a salvação se dá pela fé na justiça, na graça e misericórdia divina.

O luteranismo também defendia a livre interpretação da Bíblia. A Igreja Romana era contra esse ponto, pois entendia que o povo não iria entender corretamente os ensinamentos de Deus e precisava seguir as orientações de um sacerdote.

As 95 teses de Lutero deram origem a um movimento de ruptura que levou à criação de uma nova religião cristã, o Luteranismo, identificado como um movimento protestante em relação ao Catolicismo. Daí vem o nome “Protestante”, para designar os seguidores dessa vertente religiosa.

Assista acima ao vídeo completo!

DIÁRIO DO SERTÃO

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