header top bar

section content

VÍDEO: Empresário defende que haja reabertura gradual, seletiva e segura do comércio de Cajazeiras

Temendo a falência de pequenos e médios negócios, entidades do comércio e empresários defendem flexibilização do decreto municipal de combate ao coronavírus

Por Jocivan Pinheiro

16/04/2020 às 17h05 • atualizado em 16/04/2020 às 17h23

Fechado desde o dia 21 de março por decreto municipal de prevenção ao novo coronavírus, o comércio de bens e serviços em Cajazeiras é responsável pela maior fatia econômica do município. O fechamento está impactando a arrecadação municipal de impostos, a vida de pequenos e médios empresários e, principalmente, dos trabalhadores.

Temendo a falência de muitos destes negócios, entidades representativas e empresários defendem a flexibilização do decreto municipal. É o caso do professor e empresário Rubismar Galvão.

Rubismar afirma ser contra a reabertura total e irrestrita do comércio, mas que é possível estabelecer uma maneira gradual, seletiva e segura de reabertura.

“Nesse momento eu não advogado por uma volta geral e irrestrita de todas as atividades. Pelo contrário, eu defendo a volta de algumas atividades com uma certa seletividade, em que a gente volte com uma determinada segurança. Não é bom para a cidade que haja um ‘liberou geral’. O que nós queremos é uma espécie de diálogo com a comissão no sentido de que a gente possa, de forma segura e gradual, promover um determinado tipo de abertura, mas com segurança”.

VEJA TAMBÉM

Justiça Federal autoriza trabalhador a sacar valor do FGTS em meio a pandemia da Covid-19 na PB

A obrigação do uso de máscara para adentrar em estabelecimento comercial seria uma das propostas viáveis defendidas por Rubismar Galvão, que avalia o isolamento social apenas como uma medida de ‘espaçamento’ da epidemia no tempo para evitar colapso na saúde pública.

“Se a gente se isolar numa redoma, não significa dizer que no momento em que a gente voltar, a gente não vai ter uma proximidade com esse vírus. A gente vai ter. E a gente só tem duas saídas para poder enfrentar esse vírus: seria a vacina, que não tem; e essa continuação da transmissão em ‘rebanho’. Aí nós vamos estar imunes. Fora isso, fechando ou não [o comércio], a gente vai ter um pouco de aproximação com esse vírus”.

DIÁRIO DO SERTÃO

Recomendado pelo Google: