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Saulo Péricles

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A irracionalidade nossa de cada dia

01/09/2025 às 19h14

Coluna de Saulo Péricles - Imagem criada por IA

Por Saulo Pericles Brocos Pires Ferreira – Meus Caros. A nova sociedade que se impõe para ao jovens que estão a crescer e se inserir no novíssimo mercado de trabalho tem causado danos que são incutidos nas mentes da nova juventude através de falsas, ou mais precisamente perigosas ideias.

O supérfluo virou essencial, o livro que faz o leitor desenvolver várias áreas do cérebro, foi substituído pelo celular, e suas versões manipuladas, vendidas como valores absolutos.  Então a teoria de que se você por acaso não for bem sucedido, a culpa é sua, e não da sociedade excludente e individualista que o fizeram acreditar. Me lembra uma entrevista de “Ronaldo Fenômeno”, que afirmou que muito poucos jogadores poderiam chegar aonde ele chegou, e os meninos estão sendo formados para “serem Ronaldos”, que seria uma questão de treino e disciplina. Ora, muito poucos têm um requisito básico, o talento e a determinação dele. Mas o que é ensinado? Que é possível, ou mais explicitamente desejável. Se o menino não conseguiu, foi uma falha dele. Assim, existem milhões de Ronaldos frustrados nesse “pais do futebol”. Mesma coisa para os iniciantes ao empreendedorismo: vivem vendendo como possível os novos iniciantes que eles seriam novos Sílvios Santos: o caso dele é extremamente raro: além do talento inato de comunicador, ele surfou (pegou uma onda) que muito raramente acontece: a Globo não iria entregar um programa dominical por sorteio, e nunca mais cometeu esse erro dessa maneira. Mas as novas gerações aprendem que podem ser novos empreendedores como ele. Nada mais ilusório.

As novas pedagogias não ensinam que existe uma coisa chamada hierarquia. Na minha paupérrima opinião, numa sala de aula existem duas personalidades diferentes e não democráticas: alguém que sabe e está lá para ensinar e outros que sabem menos e que estão para aprender. Essa nova pedagogia de que o professor é o “facilitador” e que a atividade pedagógica é de mão dupla; o professor aprende e ensina e vice versa, me soa absurda. Forma alunos preparados para dar ordens, enquanto o mercado de trabalho quer funcionários que cumpram as ordens provenientes deles. Nos meus tempos de empresário, eu dava ordens aos meus subordinados e cumpria as ordens da Diretoria, mesmo contra a minha vontade. Então esses novos candidatos são demitidos na maior parte das vezes porque não se adequam ao sistema real do mercado de trabalho, e não por incompetência. Então se sente um derrotado e muitas vezes encontra o perigoso atalho das drogas, do fanatismo religioso, que promete coisas impossíveis em troca de seu parco recurso e temos uma sociedade em doença social grave.

Outro assunto que gostaria de abordar é o tratamento diferenciado que as escolas dão às chamadas “minorias”, que têm vários nomes. LGTHDRE+ e outras siglas escalafobéticas. O racismo, o feminismo e outros movimentos entre eles. Se ensina que não só se deva tolerar, mas nós, como eu que acho ao olhar para baixo e ver um órgão protuberante, e ter apenas 15% de DNA afrodescendente e outro tanto índio, como aliás foi constatado em recente estudo realizado entre os habitantes do semiárido nordestino, (os portugueses já vieram para o Brasil com 10% de sangue africano – Mouros, escravos de lá, etc.) tenho que me registrar com homem e branco. E não posso gozar de direitos desses que são na minha opinião, “supercidadãos”, embora a Constituição estabeleça em seu artigo segundo serem todos iguais perante a lei, mas esses são mais iguais do que eu.

Não que eu queria adentrar em quarto de ninguém par ver o que estão fazendo; deixo isso para mais graduados do que eu, como Nélson Rodrigues, mas o problema na sala de aula, é quando se apresenta por exemplo o fato de ser homossexual como uma coisa positiva e desejável, sem explicar pelo menos que em uma relação homoafetiva nunca vai gerar descendência, ou que os indígenas ágrafos, que achavam que comendo seus inimigos iriam adquirir suas qualidades, ou se praticar o infanticídio de meninas era correto, que sua matemática, estou me referindo à mais adiantada, os Tupis, que chegava a quatro era mais adiantada do que a dos portugueses. (a matemática dos urubus chega a seis) deveria prevalecer.  Ou a dos africanos, que a não ser a parte colonizada pelos árabes, também era ágrafa. Tenta se relevar e de certo modo se anular a contribuição dos portugueses no Brasil colônia. Nesse barco eu me recuso a entrar. O sistema escravocrata implantado no Brasil era o árabe, não o português, em que os escravos eram criados em casa. Quem faz essa afirmação não sou eu um escriba de baixíssima categoria, mas nulidades como Gilberto Freyre e Florestan Fernandes, os primeiros a entenderem o fenômeno da mestiçagem no Brasil, confrontando as teses eurocêntricas de que os negros e os índios não tinham valor. Tinham, mas sua cultura era inferior a europeia, mesmo com todos os seus preconceitos, mas os portugueses conseguiram se adaptar aos trópicos melhor que todos os outros europeus, com todas as suas falhas. Tanto é, que entre ficar em Portugal e vir para o Brasil, Dom João VI, escolheu vir para a sua mais rica colônia, e estabeleceu a única corte europeia, cuja capital se situava nas Américas. Lisboa cumpria ordens provenientes do Rio de Janeiro. E o Brasil é o gigante das Américas, sem ter que comprar terras dos espanhóis, dos franceses, e tomar do México, como fez o país que se autodenomina de nosso continente, com todas as nossa falhas, as imperfeições, erros e ainda com alguns traidores que celebram o novo Silvério dos Reis, que infelizmente não vai ser enforcado,  somos o maior pais contínuo de todo o continente americano, e se esses bandidos irracionais e que nos tratam como uma república de bananas, nos deixarem em paz, uma nova potência mundial, sem belicismos.

“Quem sabe de mim sou eu”, com na letra de Gilberto Gil, ninguém planta melhor açaí e guaraná do que a gente. É só não deixar o ouro da Amazônia sair pelo Peru e pela Venezuela, que temos reservas de ouro suficientes; por que não o garimpo legal? Vamos explorar o petróleo da foz do Amazonas. Nos USA tem neve, aqui temos safrinha. Esses caras não sabem o que é degustar uma cachaça com tira-gosto de caju ou de siriguela.  Desconfio de uma ONG financiada pelo magnata George Soros…

Cajazeiras, 01 de setembro de 2025.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Saulo Péricles

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Saulo Pericles Brocos Pires Ferreira (Pepe): Engenheiro Mecânico, especializado em engenharia de segurança do trabalho, Advogado, Perito em segurança do Trabalho e Assessoria Jurídica, membro fundador da Academia Cajazeirense de Artes e Letras.

Contato: [email protected]

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Saulo Pericles Brocos Pires Ferreira (Pepe): Engenheiro Mecânico, especializado em engenharia de segurança do trabalho, Advogado, Perito em segurança do Trabalho e Assessoria Jurídica, membro fundador da Academia Cajazeirense de Artes e Letras.

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