Alianças e adesões
Dois senadores, um ex-governador, um deputado federal, nove prefeitos, quinze ex-prefeitos, cinco vice-prefeitos, três ex-vice-prefeitos, cinco presidentes de câmaras municipais, cinquenta e um vereadores.
Segundo a campanha a reeleição do governador Ricardo Coutinho, esse é o saldo das adesões na primeira semana após o primeiro turno das eleições, realizado no último dia 5.
O balanço foi divulgado pelo ex-senador Efraim Morais (DEM), coordenador político da campanha a reeleição do governador Ricardo Coutinho. Ele lembrou ainda a aliança selada com o PMDB e a formalização do apoio da presidente Dilma Rousseff (PT), que esteve em João Pessoa na última quarta-feira (8).
“O saldo é extremamente positivo, pois são lideranças políticas de grande densidade eleitoral. Estamos satisfeitos com a vinda do PMDB e com o apoio que temos recebido de liderança de vários partidos”, disse.
Na verdade essa aliança PT, PSB e PMDB poderia ter acontecido ainda no primeiro turno e o senador Cássio Cunha Lima na realidade, com a decisão de romper com Ricardo e sair candidato a governador terminou provocando o “reencontro” entre o PMDB, o PT e o governador. Tudo convergiu nessa direção, principalmente depois que Marina não foi para o segundo turno da eleição presidencial. Uma rearrumação de forças política após um rompimento é perfeitamente natural na política, inclusive entre adversários do passado.
Com a aliança, Ricardo ganhou o apoio de lideranças políticas como, Vital do Rêgo e Veneziano, de Campina Grande; do ex-governador Roberto Paulino, de Guarabira; Chica Mota, de Patos e de deputados como Nabor Wanderley, da mesma cidade e Gervásio Maia, de Catolé do Rocha.
Algumas lideranças do PMDB não seguiram a decisão do partido e anunciaram apoio a candidatura de Cássio, a exemplo do deputado federal Manoel Júnior e os deputados estaduais, Márcio Roberto e Trócoli Júnior. O PROS também anunciou apoio ao tucano, entretanto ex-candidato a governador, Major Fábio, preferiu a neutralidade. Em Cajazeiras, o PMDB de Adjamilton Pereira e Carlos Rafael não aceitaram subir no mesmo palanque de Denise e Carlos Antonio, que apóiam Ricardo e anunciaram que não iam seguir a orientação do partido, o PMDB e anunciaram apoio a Cássio.
Eleitores corruptos
O deputado estadual Antonio Vituriano desabafou, como sempre ocorre a cada pleito eleitoral desfavorável. Em 2010, quando Zé Maranhão perdeu para Ricardo e Cássio foi eleito para o Senado, ele disse que o eleitorado de Cajazeiras não sabia votar, principalmente o da zona norte. Agora, ao não conseguir se reeleger para a Assembleia Legislativa, Vituriano disse que o eleitor não gosta de quem trabalha com seriedade; quem é direito; que o povo prefere os bandidos e que 60% do eleitorado é corrupto, e por ai vai. Vituriano disse que em função de tudo isto, não pretende mais disputar mandatos eletivos.
Estranho no ninho
Segundo os analistas, está cada vez mais difícil de entender a presença do vice-prefeito de Cajazeiras, Júnior Araújo no palanque dos adversários, apoiando a candidatura de Cássio Cunha Lima, a exemplo de Adjamilton Pereira, Vituriano, Jucinério, Léo Abreu e provavelmente, Carlos Rafael. O vice-prefeito parece na realidade um “estranho no ninho” e inclusive, foi vetado na coordenação da campanha no primeiro turno por Zé Aldemir e Vituriano.
São João do Rio do Peixe
O ex-prefeito do município de São João do Rio do Peixe, Lavoisier Dantas, mesmo tendo as contas rejeitadas pelo TC, afirmou nos últimos dias que o município passa por uma má gestão, sob o comando do empresário Airton Pires que deverá deixar o próximo administrador em uma situação difícil.
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