Alto nível
Por José Ronildo
Mais uma vez, o que a população de Cajazeiras espera dos seus candidatos a prefeito, é que tenhamos uma campanha de nível elevado, lógico, dizendo que fizeram e as propostas para a futura gestão.
Uma parcela significativa do eleitorado de Cajazeiras vem demonstrando que gosta de votar na oposição e isso vem permitindo uma alternância de poder ao longo das últimas décadas entre os grupos que disputam o comando político e administrativo na cidade.
A ex-prefeita Denise Albuquerque, por exemplo, mesmo tendo executado muitas obras importantes na cidade, como pavimentação de ruas, abertura da Aldo Matos de Sá, Estrada do Amor, UBS do Distrito de Boqueirão; conclusão e funcionamento da creche da Vila Nova, um sonho antigo da população, não logrou êxito, eleitor preferiu apostar em um nome que nunca tinha governado o município; nunca tinha disputado uma campanha municipal em Cajazeiras, no caso, o deputado estadual, José Aldemir, filho de São João do Rio do Peixe.
Carlos Antonio quebrou essa tendência do eleitorado, conseguindo se reeleger, entretanto, não conseguiu fazer seu sucessor. A oposição voltou a governar, com Léo Abreu.
Ele também fez um governo voltado para geração de emprego, com a criação, via uma cooperativa de um polo de confecções, já que seu sonho era que essa atividade se expandisse no município, como acontece em Santa Cruz do Capiberibe e Caruaru, cuja atividade emprega praticamente a população inteira, na fabricação de confecções.
Outra iniciativa importante foi o apoio dado a Dakota/Mississipi para instalar uma fábrica em Cajazeiras e que foi embora após as eleições por falta de apoio, além de obras importantes, como Leblon; revitalização da parede do Açude Grande; construção da ponte sobre o sangradouro, Aterro Sanitário, Açude do Bartolomeu; implantação de 10 UBS, reforma do Açougue Público Municipal; pavimentação de ruas. Mesmo assim, não conseguiu fazer o sucessor.
José Aldemir desta vez é quem está no poder, desgasta. Se vai conseguir quebrar essa tendência do eleitorado, ainda vamos ver. Sua gestão tem pontos extremamente positivos para explorar, como o recapeamento asfáltico de 20 ruas e avenidas; o CDI e os apartamentos, mas também tem falhas e promessas de campanha não cumpridas.
Lógico, que temas como operação Andaime e Calvário novamente serão explorados pelo atual prefeito, mas esperamos que o nível não baixe, nem questões pessoais entrem na discussão.
Agora a comparação entre as duas gestões (Zé Aldemir e Denise) será inevitável. Na disputa teremos ainda, Marquinhos Campos e Jeová defendendo mudanças, com uma gestão eficiente e planejada, voltada para geração de emprego e renda, principalmente no setor têxtil e longe do apadrinhamento político, que incha a máquina e paralisa a máquina pública.
Candidata
Viúva do ex-vereador e ex-prefeito de São José de Piranhas, Zezé de Né Gomes, Ana Cleide, surpreendeu a todos e anunciou que é pré-candidata a prefeita de São José de Piranhas, pelo MDB. Ela foi candidata na eleição passada e quase ganha o pleito, contra o atual prefeito Chico Mendes, que tinha o apoio do então prefeito Domingos Neto, mas a gente sabe que cada eleição é uma história. Não tem como prevê o que vai acontecer.
Críticas
O prefeito de Cajazeiras, José Aldemir recebeu semana passada uma saraivada de críticas, principalmente do deputado estadual, Júnior Araújo e da ex-prefeita, Denise Albuquerque pelo fato de ter anunciado que não ia ter como honrar a tabela de pagamento anunciada anteriormente, em decorrência da queda de receita por conta do isolamento social. Segundo ele, os atrasos são uma realidade mesmo antes da pandemia e que falta planejamento e compromisso com o servidor. O secretário de Governo e Articulação Política do município, José Anchieta disse que houve apenas uma reprogramação em relação ao pagamento dos funcionários que ainda não receberam e que o deputado estava tentando fazer palanque político em um momento de crise. Uma coisa é certa: A oposição é importantes e tem que existir. José Aldemir quando estava na oposição também fazia suas críticas e cobranças à gestão municipal.
Escola
Orçada em R$ 1.105.439,58, com previsão de entrega à população daquela em 8 de janeiro de 2019, financiada com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e Ministério da Educação, a obra de construção da escola de Divinópolis parou.
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