As galinhas dos ovos de ouro

Por José Antonio – Esta semana foi repleta de fatos e penso que um merece ser registrado: foi uma visita que fiz a Fazenda Duvidoso, ao norte da cidade de Cajazeiras para conhecer a sede da Granja de Wilson Diniz, um cajazeirense que reside em São Paulo que resolveu investir o que ganha na labuta diária da maior metrópole do Brasil, em sua terra natal. Para quem ama Cajazeiras, sabe o quanto um gesto desta grandeza deixa um filho da terra emocionado e orgulhoso.
Wilson que é neto de Rita Assis, primeira mulher eleita vereadora em Cajazeiras, comprou as terras do Duvidoso dos herdeiros e nela resolveu investir, primeiro em gado, depois em cavalos, mas como não viu bons resultados, resolveu ir em busca das galinhas dos ovos de ouro.
Começou com poucas unidades e quase não ia dando certo de novo, mas resolveu estudar e aprender como se monta uma granja e tocou o projeto em frente com ajuda e o incentivo de seu genro, Thiago Lacerda, que é advogado também em São Paulo.
O fato é quem deseja investir neste país sempre tem a frente uma montanha de dificuldades, uma burocracia que não tem tamanho e maior ainda é o não desejo dos donos do poder em não buscar soluções, mas sim aumentar as barreiras.
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O resultado é que a persistência, a coragem e a vontade de vencer, nos atuais dias, a sua empresa, fundada em 14 de dezembro de 2020, que produz ovos, tem perspectiva de crescer ainda mais, muito mais, porque de sua atual produção de 600.000 ovos por mês, o caminho para atingir 1.000.000 de ovos por mês está bem próximo, conforme metas estabelecidas pelos envolvidos na empreitada.
Mas as metas de Wilson não param por aí em produzir ovos quase somente para o mercado de Cajazeiras, já que 90% dela é consumido aqui, mas quer avançar pela Paraíba, por outros estados e quer levar ovos de Cajazeiras para o exterior.
Nesta caminhada Wilson quer refazer as trilhas dos seus antepassados, que no final do século XVIII e nas primeiras décadas do século XIX, ali aonde está encravada a sua granja e adjacências se produzia algodão de fibra longa para ser exportado para a Europa e o maior símbolo deste período foi o Coronel Peba, que à época era o homem mais rico de Cajazeiras, devido ao algodão.
Espero que os filhos de Cajazeiras que ganham rios de dinheiro por estes brasis afora pensem em investir em sua terra natal para produzir riqueza, emprego, renda e gerar impostos para o engrandecimento de nosso município.
Só um alerta
Nunca Cajazeiras foi tão divulgada quanto no evento de ALOK, na abertura do carnaval. Não foi só no Brasil, mas em muitos outros países. Para quem não acreditava no sucesso, fica o alerta.
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