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José Antonio

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Construir uma Cajazeiras grande

01/03/2025 às 20h55

Coluna de José Antônio (Foto: reprodução/internet).

Por José Antonio – Existe um consenso de que a educação é o vetor essencial para o desenvolvimento de um país. No entanto, o Brasil ainda está distante do patamar de país desenvolvido. O exemplo mais evidente é a existência de mais de onze milhões de analfabetos absolutos, pessoas que não sabem sequer assinar o próprio nome.

Os dados apontam que 14,2% da população nordestina não sabem ler e escrever, enquanto no Sul e Sudeste as taxas são de menos 4%.

Em Cajazeiras, tendo obtido nota 3,9 no ano de 2015, 4,2 em 2017 e 4,9 em 2019, atingiu em 2021 a pontuação 5,2 e alcançou o seu melhor desempenho nos últimos anos e aparece como destaque na plataforma do Índice de Oportunidades da Educação Brasileira (IOEB). Essa evolução vem demonstrar que a Educação na nossa cidade está no caminho certo?

Além da educação, em outras áreas do conhecimento o Brasil também não avança. Na indústria, nossa posição em relação aos países desenvolvidos se tornou irrelevante. Ainda temos muito a alcançar.

Em Cajazeiras, O problema maior, além da estagnação que se arrasta por décadas e até séculos, é o conformismo. Há uma aceitação passiva do atraso, sem reação, sem projetos consistentes para mudar essa realidade. O setor industrial de Cajazeiras nós poderíamos considerar sendo de “fundo de quintal”. Não temos uma vocação industrial. Um desempenho que evidencia a falta de investimentos e estrutura na área.

Nos esportes, o atraso também é evidente. As conquistas olímpicas deixam a desejar. Aqui nos sertões nordestinos nem sonhos existem, nem estruturas, nem ímpetos e muitos menos desejos. A nossa praça de esportes, que é a terceira da Paraíba, é um grande “elefante branco” e o nosso representante no campeonato paraibano de futebol vive constantemente na “segunda divisão”. Que lástima! Essas lacunas são reflexos da falta de um projeto estratégico de desenvolvimento, também nos esportes.

O Brasil precisa mudar essa mentalidade para, de fato, se tornar grande e nossa Cajazeiras precisa acordar deste sonho letárgico e busca o que sempre pensou um dia: ser grande.

Mas, como tornar Cajazeiras uma cidade grande, em todos os sentidos? Infelizmente o nosso estado, encravado numa das regiões mais pobres do País, por mais esforços que seus governantes façam, ainda teremos que trabalhar intensamente para atingirmos um patamar de dignidade e decência e aonde a maioria dos seus cidadãos não seja obrigado a viver dos penduricalhos das sobras, sobejos e benesses do governo federal.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

José Antonio

José Antonio

Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

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José Antonio

Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

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