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José Antonio

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As lutas, esperanças e sonhos de Cajazeiras

31/12/2021 às 18h17

Coluna de José Antonio. (Foto: José Cavalcante).

Por José Antonio

Há seis anos, em 2015, neste recanto de página do Gazeta, enumerei 16 obras que a cidade de Cajazeiras sonhava em ter e que lutava por elas: Instituto de Medicina Legal, Novo Hospital Universitário, Casas Populares, Transnordestina, Novo Campus do IFPB, Asfalto para Engenheiro Avidos, Águas do São Francisco, Instalação da 5ª Vara, Construção do Novo Fórum, Exploração das Minas de Ferro do Sítio Patamuté, Perimetral Norte, Esgotamento Sanitário da Zona Norte, Urbanização do Açude Grande, Adutora da Zona Norte e Zona Franca do Semiárido.

Entre os anos de 2015 e 2021 as pressões da Sociedade Civil junto à classe política, fez com que dentre as dezesseis obras, algumas fossem realizadas, outras iniciadas e outras ainda são esperadas. Dentre as construídas estão a Adutora da Zona Norte, o Instituto de Medicina Legal, as Casas/Apartamentos Populares e mais uma está em andamento: o asfalto que liga a BR 230 ao Distrito de Engenheiro Avidos.

Passado estes seis anos outras demandas surgiram e tidas como fundamentais para o crescimento de Cajazeiras e uma delas foi a do Novo Hospital Universitário, que depois de caminhar por entre a imensa burocracia que “impede” que as coisas avancem neste país, ficou no caminho das desilusões e só nos restou a esperança da ampliação do HUJB.

O Novo Fórum, cujo terreno foi doado ainda no governo de Léo Abreu e como o Tribunal de Justiça não deu nem bolas para o pleito da cidade, a prefeitura deverá retomar o terreno e vendê-lo ou em seu lugar construir uma creche.

A Transnordestina avança e poderá um dia chegar até a Paraíba, via Cajazeiras, e as águas do Rio São Francisco, com os novos ventos oriundos de Brasília, começam a chegar ao Açude de Engenheiro Avidos. Agora estes trilhos só aportarão nas terras paraibanas se houver uma luta de gigantes da bancada federal e que terá como consequência a ampla possibilidade da exploração das minas de ferro do Sítio Patamuté.

A Zona Franca do Semiárido é uma luz que não existe sequer no fim do túnel. Outra ação: A Perimetral Norte, que no momento se constitui numa necessidade premente, continua sendo um sonho, que só o governo do estado poderá concretizar. Talvez, com o prefeito Zé Aldemir sendo aliado do governador, se torne uma realidade.

O Esgotamento Sanitário da Zona Norte, várias vezes iniciado, várias vezes parado, precisa ver por andam os recursos e retomar a obra, de real valor e importância para o município, pois incrementa o aumento do IDH.

O Novo Campus do IFPB: o terreno foi doado, mas a Reitoria não se manifestou de forma positiva. A luta não pode parar. Agora é cobrar emendas parlamentares para dá inicio a obra.

A reurbanização do Açude Grande, uma luta de décadas, continua sendo um dos sonhos de Cajazeiras, mas só poderá ser realizada com recursos federais, mas como não temos mais nenhum filho de Cajazeiras no Congresso Nacional, ficará mais longe e muito mais distante a realização desta obra.

Vamos incluir nestes sonhos e esperanças a criação da Universidade do Sertão, cuja luta foi iniciada há 4.470 dias (veja na Capa do Gazeta a cobrança)
Os sonhos e as esperanças não devem jamais deixar de existir. Vamos à luta.

Um feliz e venturoso ano novo para todos.

José Antonio

José Antonio

Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

José Antonio

José Antonio

Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

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