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José Antonio

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Cajazeiras: uma ponte para o futuro

24/10/2021 às 19h38

Coluna de José Antonio. (Foto: José Cavalcante).

Por José Antonio

Jornal Gazeta, republicação do artigo 978 (versão adaptada)

Construir pontes, sejam elas de concreto ou de amizade, é unir o presente ao futuro, é unir por caminhos mais curtos as grandes distâncias, é traçar novas rotas, é estreitar os laços e enlaces para os abraços apertados.

Quantas pontes precisam ser erguidas para conduzir Cajazeiras para um futuro promissor? Quantas barreiras deverão ser destruídas para alargar os caminhos? Barreiras, não de pedras e barro, mas as da ignorância e da política mesquinha, que infelizmente ainda existem em nossos caminhos.

Cajazeiras não precisa e nem quer que seja proibido que um defunto de um partido de oposição não possa ser velado por um cidadão da situação. Isto é política de “muro baixo”.

Que mal poderia existir de vereadores das oposições conversem com o chefe do executivo municipal para um diálogo para discutir projetos “para construir as pontes para o futuro de Cajazeiras?

Que mal se poderia ter em um cidadão que votou contra o atual gestor possa contribuir com idéias, conhecimentos e projetos no sentindo de erguer pontes, construir elos, colocar vírgulas, complementar informações e aplaudir o certo?

Felizmente as notícias sobre Cajazeiras são alvissareiras, muito embora, sejam muitas ainda as aves de agouro, como a tão sonhada pavimentação asfáltica da estrada de Boqueirão; a abertura da Rua João de Sousa Maciel, com mais uma entrada para a cidade, pela BR 230, melhorando e muito a sua mobilidade urbana, fazendo nascer uma nova avenida: a Francisco Arcanjo de Albuquerque. Cajazeiras vai ganhar mais uma grande avenida, asfaltada e iluminada, partindo a Rua Engenheiro Caros Pires de Sá; a reconstrução do Colégio Manoel Mangueira, além de novas avenidas que muito em breve vão ganhar asfalto numa ação do governo municipal; a chegada das águas da Transposição; a modernização das comportas e a recuperação da parede do açude de Engenheiro Avidos, além da expansão do nosso HUJB e o nosso Espaço Cultural, que vai funcionar no prédio do antigo Hotel Oriente.

O governo do Estado constrói as suas pontes em Cajazeiras e o município, que vinha numa situação de extrema pobreza de recursos federais, com a regularidade das obrigações de adimplência junto à Secretaria do Tesouro Nacional, agora sim, vai encher seus cofres de dinheiro para tocar os muitos projetos das grandes obras, principalmente, as relacionadas às construções das grandes pontes rumo ao futuro.

A preservação dos bens da cultura de um povo, dos seus costumes, do seu cotidiano se faz necessário, porque só através destes é que podemos construir a nossa identidade e retratar a nossa história.

Infelizmente grande parte do nosso acervo, da nossa herança cultural perdeu-se, tanto pelas intempéries quanto pelo abandono, pelo descuido e muito mais ainda pela falta de conhecimento de seus valores. Cito apenas um exemplo: por onde anda o altar da Igrejinha de Nossa Senhora da Piedade, mandado construir por Mãe Aninha, por um artífice vindo de Pernambuco, cujo pagamento foi em troca de todas as suas cabeças de gado? Por este gesto, Mãe Aninha foi duramente criticada, mas a seca do ano seguinte dizimou todo o gado que havia trocado pelo serviço do altar e aí Ela dizia: “se não tenho feito o negócio, nem gado, nem altar”.

Sou um crente: vejo em todas estas conquistas “milagres do Padre Rolim”, que foi o maior construtor das pontes que levaram a nossa cidade rumo ao futuro.

José Antonio

José Antonio

Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

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Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

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