Candidatos investigados

Pelo menos 19 réus e 12 acusados na Lava-Jato e em desdobramentos da operação são candidatos nas eleições de outubro. Segundo levantamento do jornal Folha de São Paulo, há ainda 63 casos de investigados que são candidatos e outros 15 políticos que tiveram investigações arquivadas e estão novamente concorrendo.

Entre os presidenciáveis, além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que teve a candidatura à Presidência barrada pela Justiça Eleitoral, a lista de réus e denunciados inclui seu substituto, o também petista Fernando Haddad, alvo de processo na Justiça Eleitoral de São Paulo; Geraldo Alckmin (PSDB), acusado na semana passada em ação de improbidade pelo Ministério Público paulista, e José Maria Eymael (DC), que passou a ser investigado em 2017 na esteira da delação da Odebrecht.

Parte desses políticos aparece bem posicionada em pesquisas de intenções de voto. Em Alagoas, por exemplo, são líderes na mais recente pesquisa do Ibope para o Senado Renan Calheiros, apontado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como integrante do “quadrilhão” do MDB, e Benedito de Lira, também denunciado como membro de organização criminosa, mas do PP.

A lista ainda inclui lideranças do Congresso que tentam renovar seus mandatos, como Edison Lobão (MDB-MA) e Valdir Raupp (MDB-RO). Repasses via “caixa dois” estão no centro da maioria das investigações.

RÁPIDAS

*A bandidagem avança em todo País e a ousadia é cada vez maior no enfrentamento com o Estado. Na Paraíba, bandidos detonaram o portão principal e 105 presos fugiram. Durante a fuga, o tenente Erivaldo Silva Moneta, de 36 anos foi alvejado com um tiro de fuzil na cabeça e morreu. Isso revela também a precariedade dos nossos presídios. O governo está perdendo essa guerra.

*Recentemente, a primeira turma de medicina da Faculdade Santa Maria colocou grau. Dos 36 novos médicos, nenhum era de Cajazeiras.

*A ex-prefeita de Cajazeiras, Denise Albuquerque andou se queixando nas redes sociais o fato de aliados estarem votando em adversários, inclusive, ex-secretários seus. Já os aliados reclamam do abandono após a derrota nas urnas. Os adversários, lógico souberam tirar proveito da situação.

*Repercutiu nos meios políticos locais a vaia que o deputado federal e candidato à reeleição, Efraim Filho teria levado no comício de João Azevedo.

*O vereador Marcos Barros trabalhar para tentar se recuperar, em 2020, da grande diminuição em sua votação em 2016. Ele que sempre aparecia entre os mais votados, na última eleição amargou a 6º colocação. Em 2012 foi o mais votado com 1.468 votos; em 2016 tirou apenas 1.271 votos. Já a vereadora Léa Silva, que em 2012 ficou em quarto lugar, com 1.343 votos, em 2016, vitaminada pela estrutura da Secretaria de Ação Social saltou para a primeira colocação com a bagatela de 1.674 votos.

Leia mais notícias no www.diariodosertao.com.br/colunistas, siga nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e veja nossos vídeos no Play Diário. Envie informações à Redação pelo WhatsApp (83) 99157-2802.

José Ronildo

Redator do Jornal Gazeta, Radialista e apresentador do Microfone Aberto da Rádio Alto Piranhas

Contato: [email protected]