Deputado federal
A disputa por uma cadeira na Câmara Federal no próximo ano em Cajazeiras parece que vai ser mais acirrada do que muitos imaginam e deve continuar bem difícil para quem não é da cidade, em função do número de candidatos da terra.
Ano passado quem tirou o sono dos políticos tradicionais e de fora, foi o sapateiro Gobira. Um homem simples, sem dinheiro, com pouca escolaridade, que levava as política na brincadeira e que todos imaginavam iria tirar uma dezena de votos, de repente, empolga o eleitorado e atrai multidões, um fenômeno que ultrapassou os limites de Cajazeiras, passou por Sousa, Patos, pequenas cidades até chegar a João Pessoa.
Segundo os analistas foi uma resposta dos eleitores aos políticos tradicionais que só aparecem de quatro em quatro anos e dão dinheiro as lideranças políticas locais, como vereadores, prefeitos e ex-prefeitos, transfiram seus votos, no sistema de curral eleitoral. Aliás, essas lideranças ficaram numa situação difícil, pois diante da decisão do eleitorado em votar em Gobira ficaram sem a “mercadoria” para entregar. Nomes como Wellington Roberto, Wilson Filho e Agnaldo Ribeiro ficaram no prejuízo e tiram poucos votos. O eleitor quis mandar o recado para os políticos tradicionais: que o voto dele era livre e que não estavam satisfeitos.
Para próxima campanha eleitoral, deveremos ter candidatos da terra, como Deca, que nasceu em Joca Claudino, antiga Santarém, quando pertencia a Uiraúna, mas que começou sua trajetória empresarial de sucesso em Cajazeiras e do ex-prefeito, Antonio Vituriano de Abreu, genuinamente Cajazeirense, com origem na zona rural e Wilson Santiago, de Uiraúna, mas com pouca ligação com Cajazeiras. Gobira deverá ficar de fora, devendo partir para um mandato de senador, mas muitos duvidam que o fenômeno se repita.
Teremos ainda disputando os votos dos cajazeirenses, mais uma vez, Efraim Filho, que novamente terá em seu desfavor, justamente o fato de ser de fora, mas que já tem uma identidade com o eleitorado cajazeirense e tem sido o único a apresentar emendas em favor de Cajazeiras, além de vez por outra estar na cidade e contar com o apoio importante da vereadora Léa Silva, que tem liderança e tem vestido a camisa do seu candidato. Não sabemos se na próxima Efraim voltará a contar com apoio de Carlos Antonio, Denise e Jeová.
Candidatura
Faltando mais de um ano para as eleições de 2018, as especulações sobre os possíveis candidatos ao governo da Paraíba aumentam a cada dia. Um dos nomes que vem sendo citado no meio político do Estado é o do senador Cássio Cunha Lima (PSDB), mas ele ainda não decidiu se irá encarar a disputa ou se manter no cargo, em Brasília. A oposição tem os nomes de Luciano Cartaxo e Cássio Cunha Lima.
Esvaziamento
*A criação de um consórcio no Vale do Rio do Peixe, com o intuito de captar recursos, principalmente dos governos estadual e federal, para obras estruturantes deve aumentar ainda mais o esvaziamento da AMASP.
*O novo presidente, Roberto Bayma deve envidar esforços para que os colegas voltem a se interessar pela entidade.
*Mais uma vez os servidores do Estado não terão reajuste salarial. Apenas que ganham o salário mínimo. O Governo diz que é em função da crise e queda de receita.
*A imprensa de Cajazeiras tem estranhado a demora para iniciar a construção do IML e do balizamento noturno do Aeroporto Regional.
*O vereador Neguin teria dito a um secretário municipal, que o vereador Jucinério pode ser o líder do prefeito, dele, não.
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