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José Ronildo

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Educação

21/02/2022 às 08h22 • atualizado em 21/02/2022 às 08h23

Coluna de José Ronildo (Na foto: ministro da educação, Milton Ribeiro - crédito: Ed Alves/CB/D.A Press).

Por José Ronildo

Os recursos reservados para investimentos em educação e ciência pelo Governo Federal em 2020, 2021 e 2022 foram os mais baixos no Brasil desde os anos 2000. Mesmo com aumento nos valores este ano, o orçamento para investir no Ministério da Ciência, R$ 720 milhões, fica 78% abaixo do registrado em 2010, que foi de R$ 3,34 bilhões.

Reitores de universidades federais, secretários de educação e cientistas reclamam da falta de apoio federal nesse período de pandemia e da redução de verbas que estão impondo muitas dificuldades às universidades especialmente nesse momento de retomada das aulas presenciais.

Nos últimos anos as universidades federais pararam obras, buscaram doações e tiveram dificuldades para manter até estudos sobre coronavírus. Em 2021, a queda se acentuou e reitores afirmaram que mal conseguiram pagar contas de água e luz.

Recentemente o País teve um ministro da educação que mais parecia um inimigo das universidades e tentou a todo custo jogar a imagem das universidades federais na lama. O atual ministro da Educação, Milton Ribeiro afirmou que o País já tem cursos superiores sobrando, não adiantando ter um diploma universitário e não ter emprego, demonstrando mais interesse no ensino técnico profissionalizante.

Após vários anos estagnada e sucateada, com inúmeras greves e paralisações por causa do congelamento dos salários dos professores e funcionários das universidades, o presidente Lula resolveu investir na expansão e interiorização do ensino superior, quando criou o Reuni com o objetivo principalmente de construir novos campi e faculdades, especialmente no interior do País, com a criação de vários cursos de enfermagem, odontologia, fisioterapia e medicina, como ocorreu em Cajazeiras, além de ter criado programas que estimularam a criação de novas faculdades privadas e de novos cursos, como o Prouni (bolsa), além da ampliação do Fies (financiamento estudantil), criado em 1975 no governo de Ernesto Geisel, com o nome de CREDUC Programa de Crédito Educativo) e reformulado no governo de FHC, quando passou a se chamar Feis, que oferece a possibilidade dos estudantes, filhos dos trabalhadores também ingressarem numa faculdade, bem como, da classe média. O pagamento é feito após o estudante se formar. Filhos de agricultores chegaram a passar no curso de medicina, por exemplo.

A ampliação dos cursos de medicina tinha a finalidade de aumentar o número de profissionais no mercado, já que existia uma carência muito grande deles no País, especialmente nos municípios do interior, principalmente, no Norte e Nordeste. Foi através do Reuni que o Reitor Thompson Mariz criou o curso de medicina em Cajazeiras e o de odontologia em Patos, além de ampliar a área construída do campus local, com novos laboratórios, residências universitárias, salas de aula, auditório, além de ter implantado novos campi e em outras regiões do Estado.

Resposta
O ministro do STF, Luís Roberto Barroso voltou a fazer severas críticas ao presidente da República Jair Bolsonaro (PL) que novamente propagou fake news e soltou questionamentos sobre o sistema eletrônico de votação no tempo em que o magistrado está na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ministro também garantiu que o TSE assegurará eleições livres, limpas e seguras.

Comunicação
Existem alguns secretários municipais de Cajazeiras que podem até estar fazendo um bom trabalho nas suas respectivas pastas, entretanto pecam na comunicação. Falta desenvoltura para falar; o dom da oratória, e por isso, raramente dão entrevista. Como dizia Chacrinha: quem não se comunica, se trombica.

José Ronildo

José Ronildo

Redator do Jornal Gazeta, Radialista e apresentador do Microfone Aberto da Rádio Alto Piranhas

Contato: [email protected]

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Redator do Jornal Gazeta, Radialista e apresentador do Microfone Aberto da Rádio Alto Piranhas

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