Eleição presidencial
Por José Ronildo
Não deixou de ser uma surpresa a eleição presidencial. Ou as pesquisas erraram ou não conseguiram registrar uma possível movimentação em favor do atual presidente Jair Bolsonaro do sábado para o domingo. Ele venceu no Sul, Sudeste e Centro Oeste, perdendo apenas no Norte e Nordeste, especialmente no interior. Para se ter uma ideia, o atual presidente liderou a apuração do TSE durante muito tempo até acontecer a virada de Lula com a chegada das urnas do Nordeste.
O resultado do pleito mostrou que o presidente foi convincente no debate da Rede Globo, quando temas como corrupção e fome foram amplamente colocados. Bolsonaro foi vitorioso em São Paulo e Rio de Janeiro.
Ele fez de tudo para conseguir reverter o quadro no Nordeste, especialmente dos mais pobres, aumentando o Auxílio Brasil para R$ 600,00, com o aval dos deputados e senadores, já que a legislação eleitoral não permite qualquer tipo de benefício para a população um ano antes do pleito, nem mesmo aumento salarial para servidores ou gratificações.
O presidente passou por momentos difíceis quando a gasolina, diesel e gás de cozinha estavam aumentando praticamente toda semana. Para compensar os prejuízos e diminuir a insatisfação do eleitorado, ele passou a pagar um abono de mil reais aos caminhoneiros e taxistas, os mais afetados pelos aumentos dos combustíveis. Para os mais pobres, o presidente passou a pagar o Vale Gás, além disto, todos que estavam na fila de espera entraram no Auxílio Brasil. Mesmo assim não conseguiu mudar o voto da grande maioria dos nordestinos, especialmente, os mais pobres e do interior.
No debate o presidente justificou o aumento dos preços da cesta básica a fatores externos como a guerra na Ucrânia e a pandemia, quando País parou e os governadores colocaram em prática a política do “fique em casa que a economia a gente vê depois”, entretanto ressaltou que o Brasil está se saindo muito bem da crise, com a volta do emprego formal, deflação e a diminuição dos preços de alguns produtos da cesta básica. Temas como vacinação, quando foi acusado de genocida, pelo visto não afetou a imagem do presidente.
Apoio
Pela votação obtida por Ricardo Coutinho ficou claro que Chico Mendes e o prefeito de São José de Piranhas, Bal Lins o apoiaram para o Senado, mesmo sendo adversário do governador João Azevêdo. Esse apoio é compreensível, afinal de contas Jeová Campos era 1º suplente na chapa de Ricardo. Agora Chico quer que Jeová apoie a reeleição de João.
2024
Mal terminou a eleição para deputado, a imprensa já quer saber sobre 2024, quando teremos eleições municipais em Cajazeiras. Zé Aldemir terá a responsabilidade de eleger um nome novo e terá uma missão difícil, que é justamente escolher o melhor nome dentre os tantos que se apresentam.
Antes da eleição todos tínhamos como certeza que Júnior Araújo seria o candidato do grupo liderado por Carlos Antonio, até porque o ex-prefeito continua inelegível e sua esposa, Dra. Denise já disse que não será mais candidata, entretanto, depois do resultado das eleições, com a diminuição da sua votação de Júnior e a grande votação da Dra. Paula, os analistas não acreditam mais que ele encare o desafio. Uma coisa é certa, se o seu grupo e o grupo de Chico Mendes, Jeová e Marquinhos continuarem brigando e divididos vai ser difícil bater o candidato do prefeito.
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