Eleições 2018
Após o pleito municipal, não se fala noutra coisa a não ser 2018. O governador Ricardo Coutinho nos principais colégios eleitorais buscou o caminho mais difícil, desfazendo a aliança do pleito anterior, que tinha com lideranças como José Maranhão e Luciano Cartaxo e que o elegeu governador, para lançar candidaturas próprias do seu partido, em João Pessoa e Campina Grande, não logrando êxito.
A quem diga que o governador não é afeito a alianças políticas depois das eleições e o chamam de centralizador, não sendo afeito a ouvir opiniões dos demais líderes; as coligações são importantes pra ele apenas para ganhar o pleito, não para governar, afirmam lideranças que já foram aliadas.
Certamente estarão juntos na próxima campanha, Luciano, Cássio e Zé Maranhão, até porque, a conjuntura nacional também é favorável. No pleito passado, essa mesma conjuntura empurrou Luciano Cartaxo e o PT, no primeiro turno e o PMDB, no segundo, para os braços de Ricardo.
Resta saber quem será o candidato a governador, se Cássio ou Luciano, que pretende seguir os passos do próprio Ricardo e irradiar sua liderança da capital, para o Estado. Alguns analistas apostam que Cássio também pretende disputar novamente o Governo e esse foi o interesse na composição desse ano, inclusive, abrindo mão da vaga de vice em João Pessoa. O outro senador poderia ser Raimundo Lira, se ele permanecer no PMDB, já que continua próximo de Ricardo e não concordou com o rompimento.
Do lado de Ricardo, todos são unânimes em dizer que ele será eleito senador tranquilamente e com uma grande votação. Será? Afinal, campanha eleitoral é sempre uma caixinha de surpresas, apesar do trabalho que vem fazendo como governador, afinal, campanha eleitoral é como uma partida de futebol, a pessoa só sabe o que acontece no transcorrer e principalmente, quando o juiz dá o apito final. Nem sempre o favorito vence e nem sempre obras e trabalho são decisivos. Podemos tirar o exemplo agora de Cajazeiras, apesar de sabermos que além da administração séria e com obras, que Denise vinha fazendo, mas existiam pontos negativos, que certamente foram levados em conta pelos que optaram votar em Aldemir.
Pelo visto, Ricardo deverá lançar um nome novo para disputar o governo. Os cotados são: sua vice, Lígia Feliciano, que é de Campina Grande e esposa do deputado federal, Damião Feliciano; fala-se também no deputado estadual de Catolé do Rocha, Gervázio Maia e na deputada estadual, Estela Bezerra, que já colocou seu nome à disposição do grupo. Não são nomes com liderança para disputar o governo, entretanto, repito, numa campanha tudo pode acontecer e durante a batalha, um nome, mesmo sem ser muito conhecido pode conquistar o eleitorado e lideranças tradicionais serem ignoradas.
Na disputa pelo Senado, como Wilson Santiago, na eleição para governador ficou com Cássio, mas na eleição em João Pessoa indicou o filho, Wilson Filho, como vice de Cida Ramos, do PSB, do governador, ele poderá ser o segundo candidato a senador, já que uma vaga, lógico é do governador e caso ele ainda tenha pretensão, afinal, já foram duas disputas sem sucesso; tem também o deputado federal, Luiz Couto, do PT, que já avisou que pretende tentar, desta vez, o Senado; na parada também tem Raimundo Lira, caso deixe o PMDB.
O fato é que, o que vai acontecer, com essas candidaturas, ninguém sabe, afinal, para isso, teríamos que ter uma bola de cristal. Na própria eleição de Ricardo, todo mundo dizia que Cássio ganhava no primeiro turno. Em Cajazeiras, todo mundo dizia que Aldemir ia tomar uma surra de saia e todos viram o resultado. Só para citar alguns exemplos.
SBT fora do ar
O sinal aberto da TV Cabo Branco, afiliada do SBT saiu do ar há quase três meses em Cajazeiras. Os pobres que não têm antena parabólica ficaram prejudicados, sem qualquer explicação. Hoje essas famílias só contam com três sinais televisivos: TV Paraíba/Globo, Rede Vida e TV Correio/Record. Lamentável.
Jeová Campos
Em Cajazeiras, o deputado estadual Jeová Campos teria responsabilidade a falta de interesse dos vereadores coma chapa majoritária; se preocuparam apenas com eles. Em São João, o parlamentar justificou a derrota de Lavoisier afirmando que houve derrame de dinheiro. “O dinheiro vinha de caminhão” disse.
José Ronildo
Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.
Leia mais notícias no www.diariodosertao.com.br/colunistas, siga nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e veja nossos vídeos no Play Diário. Envie informações à Redação pelo WhatsApp (83) 99157-2802.
Deixe seu comentário