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José Ronildo

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Fim da reeleição

31/05/2015 às 19h18

Após rejeitar o fim do coeficiente eleitoral nas eleições proporcionais e não só manter o financiamento privado de campanha, como permitir que empresas também façam doações, cujos recursos serão repassados para os partidos, apesar de muitos defendem o fim desse tipo de financiamento que alimenta a corrupção, finalmente a Câmara dos Deputados aprovou uma mudança mais profunda na reforma política.

Em votação na noite desta quarta-feira, a Câmara Federal aprovou, por 452 votos a favor e 19 contra, o fim da reeleição para mandatos executivos – presidente da República, governadores e prefeitos. Houve ainda uma abstenção.

O texto da emenda deverá agora ser votada em segundo turno na Câmara e segue para o Senado caso aprovada. A votação faz parte do pacote de reforma política em discussão no Legislativo, a PEC 182/2007.

O texto aprovado é de autoria de Rodrigo Maia (DEM-RJ), e prevê transição. O fim da reeleição não se aplicará aos governadores eleitos em 2014 e aos prefeitos eleitos em 2012, nem a quem os suceder ou substituir nos seis meses anteriores à eleição seguinte. Dilma Rousseff, reeleita em 2014, já não poderia se candidatar ao cargo em 2018. Segundo o texto, deputados estaduais e federais, senadores e vereadores continuam aptos a disputar a reeleição.

Todos os partidos votaram em maioria a favor da emenda que acaba com a reeleição. O partido com maior número de votos contra o fim da reeleição foi o Democratas, com cinco votos 'não' de um total de 20 parlamentares. PT e PMDB, principal aliado na bancada governista, tiveram três votos contra a emenda cada um. Outros três votos contra vieram de deputados do PTB.

A única abstenção também veio do PT, com Weliton Prado (MG). O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou ser favorável à medida mais pelo efeito em cidades pequenas, onde, segundo ele, prefeitos acabam governando para se reelegerem. No entanto, ele diz duvidar do efeito em governos estaduais e na Presidência.

O Congresso ainda vai votar se o próximo mandato de prefeito e vereadores será de seis ou de dois anos, para possibilitar a coincidência das eleições em 2018 ou 2022 e o tempo dos mandatos que deve passar para cinco anos.

José Aldemir
Uma fonte ligada ao senador Cássio Cunha Lima informou, na manhã desta quarta-feira (27), que o deputado estadual José Aldemir Meireles estaria “abrindo mão” da disputa pelo comando do PSDB de Cajazeiras, que é pleiteado pelo radialista cajazeirense Fabiano Gomes, para não criar uma saia justa para o senador tucano. Aldemir teria dito que não está brigando por nenhum partido político e que Cássio pode ficar a vontade para decidir a quem deve entregar a legenda em Cajazeiras.

Wilson Filho
O deputado federal Wilson Filho (PTB), coordenador da bancada federal paraibana, foi alvo de uma matéria do ‘O Globo’ de quarta-feira. A publicação afirma que o parlamentar aproveitou a reforma política para conseguir junto ao relator da proposta, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), a redução da idade mínima para elegibilidade de senadores.

De acordo com a publicação, que chama Wilson Filho de ‘jovem milionário’, a mudança atende as ambições pessoais, já que pelas regras atuais, ele não poderia se candidatar ao cargo em 2018, quando terá 29 anos. Após o pai tentar duas vezes, parece que o filho será a próxima tentativa. Wilson também pode disputar a Prefeitura de João Pessoa em 2016.

Em São José de Piranhas, apesar do prefeito Domingos Neto afirmar que ainda é cedo para definir candidaturas, comenta-se que a chapa já estaria formada e teria Chico Mendes, como candidato a prefeito e o vereador Judivan de Lima, como candidato a vice.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

José Ronildo

José Ronildo

Redator do Jornal Gazeta, Radialista e apresentador do Microfone Aberto da Rádio Alto Piranhas

Contato: [email protected]

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