Folha

Prefeitura da cidade de Cajazeiras-PB (Foto: Divulgação)

Por José Ronildo – É notório que houve um avanço na questão do pagamento dos servidores efetivos do município de Cajazeiras nas gestões do prefeito José Aldemir. Antes, a tabela de pagamento começava dia 5 e se estendia até o dia 20. Hoje, algumas categorias já recebem dentro do mês trabalhado e essa tabela foi encurtada.

O pagamento referente a fevereiro, por exemplo, começou dia 27 e termina hoje, dia 03.  Nas últimas gestões a Educação que é uma secretaria grande, com uma folha alta, pois além de ter muitos funcionários tem o piso dos professores, geralmente ficava por último na tabela. Na gestão de Zé Aldemir, o gargalo continua sendo a saúde que tem ficado por último e geralmente, com atraso.

O prefeito José Aldemir responsabiliza o governo federal que vem atrasando os repasses para pagamento dos programas, como Agentes Comunitários de Saúde; Peva e Programa Saúde na Família, entre outros. Parabenizar os secretários da Fazenda Pública Laesso Antonio de Abreu e da Administração, Rafael Caldeira de Albuquerque pelo trabalho que vem sendo realizado para manter o equilíbrio financeiro da gestão e o pagamento dessa forma, mesmo diante dos percalços, como bloqueios para pagamento de precatórios, INSS, como aconteceu dias atrás, quando a justiça determinou o bloqueio de R$ 1 milhão, que não é pouca coisa, para pagar os juros dos salários que não foram pagos em 2008, pelo então prefeito Carlos Antonio.

É bom lembrar que ainda tem três do pessoal da saúde e dois meses dos demais funcionários deixados no último ano de Carlos Rafael, em 2012. Vale salientar que a administração atual ainda vem realizando o carnaval e o Xamegão. Um coisa é certa, o lençol é curto, sendo necessário muito planejamento e responsabilidade, tanto é verdade que os últimos gestores não conseguiram fazer os repasses do IPAM e recorreram aos parcelamentos.

É bom lembrar que os contratados e comissionados também estão recebendo sem atrasos, logo após o término da folha dos efetivos.

Funcionalismo

A ministra de Gestão e Inovação do governo Lula, Esther Dweck avaliou a situação do servidor público e de uma reforma administrativa que deve ter como foco melhorar os serviços públicos.

O ex-ministro de Bolsonaro Paulo Guedes chegou a enviar para o Congresso Nacional mudanças significativas em relação ao serviço público, inclusive, propondo o fim da estabilidade e avaliações de desempenho dos funcionários.

De acordo com a ministra, o fogo deve ser chegar a um dimensionamento correto da máquina pública para que ela não fique nem inchada, nem superdimensionada.

“A gente teve ausência de concursos no governo passado. Em algumas áreas tem muito menos gente do que o necessário para cumprir o trabalho; em outros o governo algumas funções pode ter tido um processo de transformação digital deixando de precisar da mesma quantidade de servidores que tinha antes”

Ela se posicionou contrária às propostas apresentadas pelo governo Bolsonaro, inclusive, a PEC 32 que de certa forma criminalizava os servidores públicos, abrindo brechas para demissões, reduzir salários, estimular competições e não a cooperação.

Ela também lembrou que uma proposta de aumento salarial de 7,8% para os servidores públicos federais está em discussão. O pensamento também é aumentar em 42% o auxílio-alimentação, o que não ocorre desde 2016.

 Espaço

O que mais o deputado estadual Júnior Araújo temia, com a chegada de Zé Aldemir ao grupo do governador começa a acontecer: A perda de espaços. Começou pelo HRC onde ele reinava soberano.

Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

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José Ronildo

Redator do Jornal Gazeta, Radialista e apresentador do Microfone Aberto da Rádio Alto Piranhas

Contato: [email protected]