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José Ronildo

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Formação da chapa

17/04/2025 às 20h28

Coluna de José Ronildo - governador João Azevêdo - foto: José Marques - Secom-PB

Por José Ronildo – A eleição só acontece em outubro de 2026, entretanto, não se fala noutra coisa a não ser a formação das chapas para disputa do governo do Estado, tendo em vista que também estarão em jogo duas vagas para o senado, além da vaga de vice-governador. A expectativa é no sentido de que o governador João Azevêdo, do PSB, deixe o governo para disputar o Senado. Ele saindo, quem assume é o vice-governador Lucas Ribeiro, do PP, que pretende disputar a continuidade no cargo.

Para alguns, a decisão de João de sair do governo é arriscada, mas ele tem acreditado na continuidade da aliança com o Republicanos de Hugo Mota e com o PP de Agnaldo para formação da chapa, além do apoio dos prefeitos, mesmo após deixar o Palácio da Redenção.

As conversas têm se intensificado entre essas lideranças nas últimas semanas. Deixando o governo, é evidente que João não poderá impor um nome e tudo terá que ser construído na base do diálogo. Uma novidade foi o fato do nome de Cícero Lucena ter crescido bastante nos últimos dias. Ele está em plena campanha. E Hugo Mota tem mesmo interessem disputar o governo? O fato é que ele não vem dando essa demonstração. Talvez indique Nabor Wanderley, prefeito de Patos para uma vaga na majoritária.

O deputado federal Mersinho Lucena (PP), filho de Cícero, reagiu, semana passada às declarações da secretária Pollyanna Dutra entendendo que o candidato a governador deveria ser do PSB, além da vaga de João para o Senado. Mersinho, discordou já que também existem nomes de partidos da base com condições para disputar o governo. Esse discurso de Pollyanna é o mesmo de Ricardo quando governador que dizia que o PSB tinha que continuar governando e os partidos aliados teriam que continuar apenas dando apoio, na condição de coadjuvantes.

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Para Mercinho, se cada partido da base exigir a ocupação de duas vagas na chapa, a matemática não vai fechar e destacou a necessidade de um consenso rápido para definir as candidaturas dentro do grupo situacionista.

O deputado esclareceu que não fará imposição sobre a candidatura de Cícero Lucena ao governo, mas que o nome dele está à disposição. Cícero é do mesmo partido de Lucas, o PP, que assumindo o governo vai querer ser o candidato.

O deputado acha que a definição da chapa deve ocorrer o mais rápido possível para não acontecer o que se observou na eleição passada, quando as definições ficaram para última hora.

Adesões

A prefeita do município de Poço de José de Moura Laís Raquel (PSB) anunciou a adesão de duas lideranças políticas que deixaram o esquema oposicionista e passaram a fazer parte da situação. O vereador Chico da Serra e o ex-vereador e atual suplente Chico Canuto. A oposição é liderada pela ex-candidata a prefeita Galega de Raimundão, do PSDB. A oposição elegeu três vereadores: Aurélia Anacleto, Marcos Gabriel e Neucivânia Claudino. A situação elegeu seis.

Saída

Segundo os analistas, caso a federação entre o União Brasil e o PP seja confirmada, ou o senador Efraim Filho sai do União Brasil, ou sai Agnaldo Ribeiro, Lucas e Daniela. Não tem como todos ficarem no mesmo barco. Caso o comando da federação fique com os ribeiros, Efraim perde força política, tendo em vista que terá que migrar para uma legenda, onde não terá o comando partidário.

Wellington

Após perder o comando do PL na Paraíba, o futuro partidário do deputado federal Wellington Roberto ainda é incerto. Dias atrás especulou-se a possibilidade dele ingressar no PP de Agnaldo Ribeiro. O ex-prefeito de Cajazeiras José Aldemir foi contra. Wellington apoiou Bolsonaro na última eleição e faz oposição ao governo do presidente Lula e ao governo estadual, apesar de falar pouco a respeito do desempenho de João.

Comando

O ex-deputado federal Pedro Cunha Lima assumiu a presidência do PSD na Paraíba, atendendo convite do presidente nacional da legenda, Kassab. Quem comandava a legenda no Estado era a senadora Daniela Ribeiro, que já deixou o PSD e se filiou ao PP – que é comandado pelo irmão Agnaldo Ribeiro e conta ainda com o filho, Lucas Ribeiro, além do seu pai, o patriarca Enilvaldo Ribeiro, que preside a legenda. Pedro, que é filho do ex-governador Cássio Cunha Lima deixou o enfraquecido PSDB.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

José Ronildo

José Ronildo

Redator do Jornal Gazeta, Radialista e apresentador do Microfone Aberto da Rádio Alto Piranhas

Contato: [email protected]

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