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Radomécio Leite

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GAZETA: 12 anos ajudando na construção da memória da História

03/01/2011 às 18h02

Neste dia Primeiro de Janeiro de 2011, estamos completando doze anos de existência, com a edição número 630 iniciamos o nosso 13º ano. Ao longo deste período publicamos mais de dez mil reportagens, treze mil pequenas noticias, dois mil artigos opinativos, dezenas de poesias, mais de duas mil colunas com artigos dos colaboradores, dezenas de cadernos especiais, dez edições comemorativas do Dia da Cidade e mais de oito mil fotografias. Todo este acervo está impresso em mais de dez mil páginas.

Na História da Imprensa Escrita de nossa cidade, o GAZETA, passa a ser o que tem vida mais longa, o que não deixa de ser, para todos nós, um motivo de imensurável valor e um grande orgulho.

Um projeto que foi sonhado durante trinta anos, no inicio dos anos setenta, em 1999, no dia primeiro de janeiro, começava a se tornar realidade e nascia a primeira edição, o que para alguns, já surgia com o estigma de que poucos meses duraria, a exemplo de outros periódicos.

Com obstinação, coragem, determinação, audácia e desprendimento partimos para o desafio. Sabíamos das dificuldades que íamos enfrentar, além do total descrédito, que por incrível que pareça, ainda hoje existe, principalmente quando o jornal atrasa, por culpa dos correios, em algumas regiões do Brasil, recebemos um telefonema acompanhado da seguinte observação: “pensei que tinha fechado”.

Passados estes doze anos procuramos sempre deixar registrados os fatos que a equipe, nunca uma única pessoa, imaginava ser os mais importantes da semana. É claro, e isto nós reconhecemos, que na seleção, existia sempre a subjetividade e a maneira de ver e analisar de cada um na hora de escrever a noticia.

Como toda pequena empresa, temos as nossas imensas dificuldades, mas sempre superadas com a ajuda de muitos amigos e principalmente de nossos anunciantes e colaboradores. Reconhecemos também as nossas limitações e temos a consciência que precisamos melhorar em todas as áreas do jornalismo impresso, principalmente na distribuição, mas são obstáculos que desejamos e temos a determinação de superá-los.

O que nos anima e nos conforta nesta difícil jornada são os muitos depoimentos que tenho recebido sobre o nosso GAZETA, além de ter me proporcionado ampliar por centenas de vezes o número de amigos e também de poder patrocinar a aproximação de muitos cajazeirenses espalhados por rincões brasileiros.

Ao longo destes anos várias foram as emoções e muitas vezes fiquei admirado e gratificado ao ver um homem/mulher sair de sua residência, da periferia, de uma rua sem calçamento, sem esgoto, sem iluminação pública e percorrer um longo trajeto até a nossa sede para comprar um exemplar do GAZETA e consigo trazer 15 moedas de 10 centavos para pagar e sempre faço as mesmas perguntas: para quem é este jornal? Qual a matéria que lhe interessa? Qual o seu grau de escolaridade? Depois do diálogo fico muito satisfeito e emocionado. Sempre que acontece um fato deste, fico durante dias com a alma e o coração cheios de alegrias ao constatar que pessoas simples e humildes têm prazer de ler o nosso jornal. É a lição da perseverança.

O resgate de nossa bela história e o registro dos fatos atuais que será a história no amanhã têm sido a nossa principal meta. Cajazeiras era uma cidade sem memória, sem registro continuo dos atos de seu povo e de sua gente. Digo, sem modéstia, que nenhum pesquisador poderá escrever a nossa história, na última década, sem se debruçar sobre os arquivos do nosso GAZETA, a exemplo de várias pesquisas que estão sendo feitas por universitários tendo como fonte o nosso acervo.

Queremos agradecer aos assinantes, aos anunciantes, colaboradores, e funcionários por mais esse ano que passamos juntos e queremos desejar a todos muitos sucessos e bonança no ano de 2011.

É nosso desejo, eu e Antonieta, que possamos continuar a ajudar na construção e preservação de nossa de História.

As lágrimas de Seu João
Ao se debulhar em lágrimas, quando fazia o seu discurso, na solenidade da Câmara Municipal, para instituir oficialmente a mudança do nome da cidade de Santarém, para Joca Claudino, ficou mais do que comprovado o grande amor que o empresário João Claudino Fernandes, devotava ao seu saudoso pai, Joca Claudino. As lágrimas de Seu João emocionaram a todos que estavam presentes.

Continua a contagem
O avião que transporta uma faixa contando os dias de promessa para construção do novo aeroporto de Cajazeiras só deixará de ser publicado no dia em que o Ministério da Aeronáutica homologar e autorizar o seu funcionamento. Enquanto isto vamos continuar contando os dias.
 

Radomécio Leite

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Contato: [email protected]

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