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Radomécio Leite

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GAZETA: uma década de existência

06/01/2009 às 01h08

Era o dia primeiro de janeiro de 1999. Começava a realização de um sonho de quase trinta anos, depois de uma tentativa frustrada, com O ALTO PIRANHAS, um jornal mensal, que teve apenas cinco edições.

Com uma proposta de divulgar os principais fatos jornalísticos da Região do Alto Piranhas, composta de 15 municípios, polarizados por Cajazeiras e com uma população de mais de 120.000 habitantes, não possuía um jornal que pudesse registrar para posteridade o cotidiano de seu povo.

Entre as décadas de 20 e 50, na nossa cidade, circularam vários periódicos que são verdadeiras preciosidades e ainda servem de pesquisas para os historiadores escreverem suas teses de mestrados, seus livros e teses de doutorados.

O mesmo fato já está acontecendo com relação ao nosso GAZETA, em cujas páginas já foram registradas ao longo destes dez anos de vida, com 525 edições, mais de seis mil reportagens, treze mil pequenas noticias, mais de dois mil artigos com opiniões as mais diversificadas, mais de cinco mil fotografias, centenas de charges e mais de três mil anúncios publicitários.

Uma outra proposta do nosso GAZETA é o de resgatar os principais fatos históricos desde a fundação de Cajazeiras, além do registro da vida dos homens e mulheres que ajudaram na construção desta cidade. Hoje qualquer cidadão que desejar escrever sobre a história de Cajazeiras tem nas páginas do GAZETA uma preciosa fonte de pesquisa.

A quem devemos, se é que podemos chamar de sucesso, esta “juventude” do GAZETA? Muito embora eu já tenha recebido algumas criticas, já no inicio de nossas atividades: “este jornaleco não vai passar da quinta edição” ou como nos dias atuais: “um jornal aí sem expressão que circula pela cidade anda divulgando o que não é verdade”. Em ambos os casos, com certeza, os críticos foram atingidos em seus interesses. Noticia só é verdadeira e boa, para alguns, quando tece elogios e enaltece.

Pesquisas revelam que os brasileiros lêem pouco jornal. Imagine se a média lê pouco, se estamos no Nordeste e em um dos estados mais pobres e por cima numa cidade onde mais de 10 mil jovens, com mais de 15 anos, numa população de 57 mil habitantes, são analfabetos, aí sim, é que restam poucas pessoas interessadas em ler jornais. Mas não temos nenhuma queixa com relação ao número de leitores do nosso GAZETA. Enquanto os chamados grandes jornais do Estado tem uma circulação entre 15 e 80 edições, aqui em Cajazeiras, estamos presentes em centenas de residências de cajazeirenses e cajazeirados, daqui e espalhados pelo Brasil afora.

Enquanto existem alguns que não dão valor nem acreditam no nosso trabalho, outros, apenas para citar um exemplo como o do empresário João Claudino Fernandes, que reside no Piauí, que além de dar um valor e reconhecer a nossa persistência em manter este semanário, além do que merecemos, é um leitor que pagou a sua assinatura com um valor superior a milhares de vezes de uma anuidade. O gesto de Seu João nos colocou diante de uma grande responsabilidade: a de procurar fazer cada vez mais com zelo e carinho este jornal.

Existem outros fatos que são motivos de muito orgulho para todos que fazem este jornal: é o de ver um simples cidadão sentado debaixo de uma castanhola lendo-o ou quando recebo um telefonema reclamando o atraso da chegada do jornal em algumas regiões do Brasil e tenho que explicar que a culpa é do correio.

Alguns amigos perguntam: dá lucro? E tenho respondido: financeiro não, mas tenho tido muitos lucros: a da satisfação de ter feito centenas de amigos, a de ter divulgado a cidade de Cajazeiras além de suas fronteiras e a de poder cobrar das autoridades benefícios para nossa região. É motivo de orgulho para nós quando estampamos os cidadãos de nossa cidade que contribuem para o seu crescimento e desenvolvimento.

Já com a idade da razão e para atingir a maioridade queremos contar sempre com a sua ajuda, simbolizada com a leitura e a divulgação do GAZETA, hoje um patrimônio de Cajazeiras.

Agradecimentos e retribuição
Agradeço e retribuo as mensagens de Natal e Ano Novo do meu fraterno amigo Valderi Claudino, do deputado federal Efraim Filho, Buega Gadelha (Presidente da FIEP), Cristiano Moura, Andréa Braga e AC3. A todos, retribuo desejando um novo ano de muita bonança e paz.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Radomécio Leite

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Contato: [email protected]

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