Governo João Azevêdo II

João Azevêdo na TV Diário do Sertão. Foto: Diário do Sertão

Por José Ronildo

O que se espera que é ocorra uma sacudida no governo de João Azevêdo II e conclua as obras que estão paralisadas ou caminhando a passo de tartaruga na região.

O seu concorrente no segundo turno, Pedro Cunha Lima explorou bastante nos debates e entrevistas, o fato do governador afirmar sempre que estava fazendo ou que ia fazer.

O fato é que o início da pavimentação asfáltica de travessias urbanas em várias cidades durante a campanha eleitoral terminou salvando o governo João no interior, onde ele, inclusive ganhou a eleição com folga. A obra foi importantes também para fazer com que os prefeitos entrassem na campanha.

Por outro lado, a construção de mais de 100 creches ainda não saiu do papel, mas de qualquer forma o convênio está celebrado com os municípios. Na região, poucas obras foram concretizadas, a exemplo do recapeamento asfáltico da estrada de Santa Helena. Mesmo assim, acho que a população do sertão também reconheceu o ótimo trabalho desenvolvido pelo governador durante a pandemia, tanto nas restrições em relação a circulação de pessoas, como na oferta de leitos de UTI.

Outra ação importante do governo nas pequenas e médias cidades foi a implantação dos programas de segurança alimentar como o Tá na Mesa e os restaurantes populares. Em Cajazeiras mil refeições são servidas todos os dias, beneficiando as camadas mais carentes da população ao preço de R$ 1,00, e não são apenas moradores de rua. A classe trabalhadora também tem buscado essa ajuda já que os preços dos produtos da cesta básica estão nas alturas.

Para os que cobram obras é bom salientar que o governo enfrentou uma pandemia que parou o mundo. Passada a pandemia, o governo estadual tem comorado os ótimos índices do Estado que são destacados em nível nacional, como equilíbrio financeiro, capacidade de investimento, gestão fiscal, aumento no saldo de emprego e aumento no Ideb, apesar das aulas terem acontecido de forma remota durante mais de dois anos.

Mesmo assim, muita coisa foi feita. Em Cajazeiras o governo estadual fez uma grande reforma no Colégio Estadual Crispim Coelho que vinha encontrando dificuldades para matricular alunos em função da ausência de incentivos, como um Ginásio de Esportes.

O ginásio foi feito e o colégio passou a funcionar em tempo integral. Toda a fachada foi modificada surgindo praticamente um novo educandário. No início do governo João concluiu o IML e a 6ª Ciretran, adquiriu e instalou o tomógrafo do HRC, ação projeta por Ricardo e não concretizada. Volto a dizer, o que salvou o governo João foram esses programas de segurança alimentar e o asfaltamento de ruas nas cidades. Em Cajazeiras foi a salvação da lavoura, com a pavimentação de 23 ruas e avenidas.

A 4ª adutora foi outra obra importante, apesar da população não ter observado melhorias no abastecimento d’água, muito pelo contrário. O fato é que temos várias obras na cidade, entretanto, elas precisam andar, a exemplo da pavimentação da estrada de Boqueirão, aliás, ninguém entende porque o governo ainda mantém essa tal de Tapajós na execução dessa obra.  O deputado estadual Jeová Campos, lá atrás, já defendia a rescisão do contrato com essa empresa, que segundo ele, não tinha condições técnicas para tocar a obra.

É preciso concluir a reconstrução da Escola Manoel Mangueira, na zona norte (a única em execução); a obra de acesso asfáltico a 6ª Ciretran que está paralisada e a nova Avenida Francisco Arcanjo de Albuquerque (sequência da Rua João de Sousa Maciel até a BR 230), também parada.

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José Ronildo

Redator do Jornal Gazeta, Radialista e apresentador do Microfone Aberto da Rádio Alto Piranhas

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