Governo Temer
Contagem regressiva para o final do governo Temer, que encerra sua gestão de forma melancólica. Temer que era vice-presidente assumiu a presidência após tramar contra a presidente Dilma Rousseff.
Não resta dúvida de que queda de Dilma foi um golpe político, aproveitando-se do cometimento de pedaladas fiscais; da baixa popularidade da presidente no início de gestão, após ela própria ter revelado que o governo estava gastando mais do que arrecadava, inclusive, tomando algumas medidas impopulares, mexendo no Seguro Desemprego e na pensão de viúvas.
A crise econômica também chegava com força, com inflação crescente e desemprego. Foi a oportunidade que Temer e o PMDB vislumbraram para chegar ao poder. Ele se aliou a partidos de oposição como o Dem e o PSDB e convenceu deputados de outros partidos que era da base aliada, como o PP, PR, e o PTB e não deu outra: o afastamento da presidente.
O presidente estava diante de um enorme desafio, o desemprego. Resolveu enviar para o Congresso Nacional medidas que no seu entendimento e da sua equipe econômica eram necessárias e indispensáveis para reequilibrar as contas públicas, como congelamento dos gastos públicos por 20 anos; reforma trabalhista, que foram aprovadas e a reforma da previdência, a que sofreu maior resistência por parte da população.
Mesmo tendo controlado a inflação, a economia não reagiu diante da profunda crise e os empregos não voltaram. Depois o presidente foi acusado de envolvimento em esquemas de corrupção, como caixa dois e propina para o partido, conseguindo se safar, liberando emendas parlamentares para os deputados da base. Se não tivesse acontecido tudo isso, talvez a reforma da previdência que estabelecia uma idade mínima para todas as aposentadorias, no caso, 65 anos e acabava com a aposentadoria especial do trabalhador rural, certamente teria passado.
Tudo isso só aumentou a desaprovação do governo. A única coisa boa foi a continuidade das obras da Transposição do São Francisco, mas insuficiente para levantar sua popularidade.
Rápidas
*A reforma do prédio redondo, onde funcionava o Supletivo, na Avenida Comandante Vital Rolim está pronto. No local vai funcionar as duas delegacias distritais de Cajazeiras e a Delegacia da Mulher.
*Um pleito antigo da população de Cajazeiras, atendido pelo governo estadual, afinal, as delegacias funcionam em um prédio pequeno, que mais parece uma caixa de fósforos, na zona sul da cidade.
*Infelizmente, muita gente não está respeitando a sinalização semafórica da cidade e avança no sinal vermelho, principalmente o sinal instalado recentemente na Avenida Francisco Matias Rolim/José Américo de Almeida.
*Mesmo tendo que engolir alguns sapos, ter passado por alguns constrangimentos, como a não aceitação para que ele indicasse a direção do HRC e da Regional de Saúde, o ex-prefeito Carlos Antonio continua dando demonstração de lealdada ao governador Ricardo Coutinho.
*O volume de obras e ações em São José de Piranhas tem chamado à atenção da imprensa regional, além do pagamento na metade do mês. Chico Mendes, literalmente tá botando todos os prefeitos da região, numa situação constrangedora perante o eleitorado, principalmente os que estão com salários atrasados.
*Na última pesquisa Datafolha, Bolsonaro lidera a corrida presidencial, com 32% das intenções de voto, contra 21 de Haddad; Ciro Gomes aparece na terceira colocação, com 11%.
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