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José Ronildo

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Haddad cumpriu o seu papel

03/11/2018 às 10h35

Não resta dúvida de que Fernando Haddad se saiu muito bem no processo eleitoral para presidência da República, tendo cumprido o seu papel, mesmo não tendo conseguido vencer o pleito, afinal de contas, substituir o mito Luís Inácio Lula da Silva, não era tarefa fácil pra ninguém. Ele remou contra a maré; contra uma onda, que foi a onda Bolsonaro. Para se ter uma ideia, o partido dele passou de 1 para 52 deputados e no segundo turno, elegeu três governadores, sendo a maioria, militares, e mais alguns que colocaram na sua imagem.

Haddad mesmo desconhecido, apesar de ter sido ministro da Educação e prefeito de São Paulo, ter um nome também complicado, não conseguiu se reeleger para prefeito, mas não só conseguiu conquistar os eleitores de Lula, principalmente no Nordeste, como também conseguiu canalizar pra si, os segmentos da sociedade que discordavam do pensamento do candidato, Bolsonaro, como artistas e intelectuais, enfim, os que viam em Bolsonaro uma ameaça à democracia e a liberdade.

O candidato passou pelo primeiro turno e avançou no segundo, chegando a preocupar Bolsonaro. Bolsonaro começou a aparecer e ganhar notoriedade no País, bem antes da campanha eleitoral começar, ao se posicionar contrário a temas polêmicos, que os políticos preferiam fugir, mas que incomodavam a sociedade, como a descriminalização do aborto que vinha avançando, inclusive, no STF; igualdade de gênero nas escolas; o Kit gay, armar a população e linha dura contra a bandidagem.

Rápidas

*Saímos de mais uma eleição com o País dividido. O nordeste pensando de um jeito e o restante do País de outro.

*O correto seria o empresário que fez a doação do terreno para o IFPB não tomar de volta. Um dia ele será importante para a expansão do instituto, como aconteceu com a UFCG, quando Chico Rolim doou uma área bem maior do que a necessária, naquele momento.

*Júnior Araújo surpreendeu e pregou a união do seu grupo em Cajazeiras para a campanha municipal em 2020.

*José Aldemir está sendo obrigado a enxugar a máquina e cortar despesas, já que foi alertado pelo Tribunal de Contas, pois estava ultrapassando o milite de gastos com pessoal e descumprindo a lei de responsabilidade fiscal.

*O orçamento do município está engessado com o pagamento da folha; Ipam, Câmara Municipal e vez por outra o TJ bloqueia recursos para pagamento de precatórios trabalhistas.

*Além disso, precisa reequilibrar as finanças, para pagar em dia os funcionários, fornecedores e prestadores de serviços, além de executar ações exigidas pela população, principalmente na zona rural.

*Não vejo a exoneração de Ricardo Lacerda de um cargo comissionado da Prefeitura de Cajazeiras, como perseguição, não. Ele foi indicado pelo vereador Jucinério, que rompeu com o prefeito. Nada mais natural.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

José Ronildo

José Ronildo

Redator do Jornal Gazeta, Radialista e apresentador do Microfone Aberto da Rádio Alto Piranhas

Contato: [email protected]

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Redator do Jornal Gazeta, Radialista e apresentador do Microfone Aberto da Rádio Alto Piranhas

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