Jeová Campos e o asfalto para Boqueirão
Não resta dúvida de que se realmente o asfalto para o distrito e açude de Boqueirão de Piranhas, será graças ao deputado estadual, Jeová Campos, aliás, na inauguração, o nome do parlamentar deveria estar na placa, porque se não fosse ele, essa obra não sairia.
Jeová será o “pai da criança”, com certeza. Ele vem “brigando” pela pavimentação dessa estrada faz tempo, desde quando o seu amigo e aliado, na época, José Maranhão era governador. O pedido foi feito publicamente em várias ocasiões, entretanto, o chefe do executivo certamente entendia que as cidades tinham mais necessidade do asfalto, do que um distrito.
A luta de Jeová continuou no governo de Ricardo Coutinho, que finalmente acatou os argumentos de deputado, em relação à importância da obra e o potencial econômico que a região de Boqueirão pode representar, com o asfalto e com a chegada das águas da Transposição, no turismo, na piscicultura, na agricultura irrigada, na agropecuária, etc.
O governador Ricardo determinou que o projeto fosse elaborado e relacionou a estrada no empréstimo que vem tentando fazer, mas infelizmente o Ministério da Fazenda, ainda não deu o seu aval, em virtude do aprofundamento da crise econômica que assolou o País, agravada com o desequilíbrio financeiro do próprio governo federal, que vinha gastando mais do que arrecada e para piorar o Estado, em função da queda da arrecadação, sofreu um “rebaixamento fiscal”, por parte do próprio Ministério da Fazenda, sob a alegação de que estava gastando acima do limite constitucional com pessoal. Além de todas essas questões, ainda tem um tempero político, pelo fato do governador ter se posicionado contra o Impeachment da presidente Dilma e seus principais adversários serem aliados do novo governo, a exemplo de Cássio e Zé Maranhão. Ricardo vem tentando quebra o gelo e amenizar essa situação junto ao presidente e seus ministros.
O governador vinha, desde o governo de Dilma reclamando do não aval do empréstimo, pois entendia que se combate a crise e o desemprego, justamente fazendo obras.
A expectativa é no sentido de que o açude, o Rio e as Serras voltarão a ser, com certeza, grandes atrativos e motivadores, novamente do impulso econômico e social da região, que um dia sonhou com a emancipação.
Mesmo sendo o responsável pela conquista, o deputado tem defendido a união de todas as lideranças, independente de posição política, deixando de lado a questão da disputa eleitoral, para defender os interesses do Estado e da região.
Meu voto
Provavelmente o voto da pessoa mostra uma linha da qual acredita. Certamente a maioria do eleitorado vota como eu: acreditando sempre que está escolhendo o melhor para o seu município, Estado e País. Alguns eleitores, como eu, seguem com o mesmo grupo político ou linha de pensamento a vida inteira. Comecei votando, por boa influência da família, e acreditando que era o melhor par o município, em Epitácio Leite, Chico Rolim, Carlos Antonio (duas vezes), Marinho e Denise; para deputado estadual, Epitácio Leite, Zarinha, José Aldemir e para federal, Edme Tavares, Ricardo Rique, Wellington Roberto e Efraim Filho. Em algumas oportunidades a maioria do eleitorado preferiu um caminho diferente do meu e talvez, estivesse certo, naquele momento. Para presidente, já fui do PSDB ao PT, por incrível que pareça. Da mesma forma para o governo do Estado: Wilson Braga, Cássio e Ricardo Coutinho.
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