João sobe no palanque?

Coluna de José Ronildo.

Por José Ronildo – Após a última passagem do governador João Azevêdo por Cajazeiras a grande indagação que está sendo feita é a seguinte: Ele disse que não for possível uma aliança política entre o seu partido e partidos da base aliada nas disputas municipais é muito simples: vai pra disputa.

Em Cajazeiras parece que o governador ficou até surpreso com o nível de radicalização entre os aliados ao receber a informação de um repórter que o prefeito José Aldemir, do PP havia dito que na sua chapa não tem espaço para o PSB que é o partido do governador.

João tinha dito que nada estava certo em Cajazeiras e que ia conversar para tentar uma união. Como foi informado das declaração do prefeito, não contou conversa e disse “então vamos pra disputa”.

Resta saber se ele vai ficar neutro nessa disputa ou se vem subir no palanque e pedir voto para o candidato do seu partido contra o candidato do partido do seu vice-governador Lucas Ribeiro, do deputado federal Agnaldo e da senadora Daniella Ribeiro. Essa semana Aldemir surpreendeu dizendo que não foi bem interpretado e que não disse que o PSB não tem espaço, mas sim, que não tinha espaço para os deputados Júnior e Chico Mendes e que teria indicado cinco nomes ao governador para ser seu vice pelo PSB.

Um aliado do governador em Cajazeiras ao ser questionado se ele entraria na disputa ou ficaria neutro ele fez a seguinte indagação: Na sua opinião seria mais interessante para o governador eleger o prefeito de Cajazeiras do seu partido ou de uma outra legenda, mesmo fazendo parte da base?

Ao ser questionado sobre o assunto, o deputado Júnior Araújo disse que não fazia o menor sentido o prefeito indicar o vice do PSB, assegurando que o partido vai ter candidato a prefeito. Ele aposta numa união com o grupo de Chico Mendes. Um indica o prefeito e o outro o vice, reforçou.

Proporcional

Os ex-candidatos a vereador pelo grupo do prefeito José Aldemir, inclusive, alguns suplentes com um menor potencial de votos e estrutura de campanha estão dizendo que vão formar um grupo sem a presença de quem já é vereador.

Eles disputaram pelo PSDB na eleição passada e pretendem buscar uma nova legenda, mas não aceitam no mesmo grupo os vereadores Sargento Orlando, Valdemar Carolino e Nina da Esperança, nem muito menos Luzia Trajano, eleita pela oposição, no caso, o PSC, mas hoje aliada do prefeito, bem como, João da Coca, também eleito pela oposição (PSB).

No grupo da situação já tem os vereadores Neto da Vila Nova, Raelza Borges e Eriberto Maciel, além dos suplentes Serafim da Palhoça, professora Marta e Fábio Borges que disputaram pelo PP.

A ideia dessas lideranças comunitárias que disputaram pelo PSDB no pleito passado, elegendo três vereadores é o de formar um terceiro grupo, seria justamente para tentar conquistar uma cadeira ou mais, na Câmara, sem servir apenas de escadas para quem já é detentor de mandato.

Nesse grupo estão lideranças como o suplente Tadeu, o ex-vereador Ivanildo Dunga e muitas outras que foram bem votadas pelo PSDB.

Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

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José Ronildo

Redator do Jornal Gazeta, Radialista e apresentador do Microfone Aberto da Rádio Alto Piranhas

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