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Padre Djacy

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Longe de um verdadeiro Atlético

07/02/2010 às 12h21

Por Reudesman Lopes

Amigos do futebol, hoje é domingo 31 de janeiro e resolvi escrever esta coluna antecipando-me ao resultado do Atlético nesta quarta feira, 03, para independente do placar deste jogo contra a Queimadense em Campina Grande dizer da minha apreensão com relação ao atual time do Atlético que considero tão fraco quanto aquele que nos jogou para a segunda divisão em 2009. É verdade que melhoramos um pouco contra o Treze no empate em 2 a 2, tivemos vontade e atitude, mas, também é verdade que demonstramos uma incapacidade técnica fenomenal pois muitos dos nossos atuais atletas não têm a mínima condição de vestir a camisa do Atlético e no máximo com muita força seriam bons reservas.

Justiça se faça aos nossos heróicos dirigentes, Nivan, Narcisão, Humberto, Ronaldo e outros, na atual conjuntura este foi o melhor que eles puderam fazer pelo Atlético, só que a galera não quer saber se tem ou não dinheiro para investir em contratações que possam resolver os nossos problemas, o que ela exige é um time vencedor, competitivo e isto no momento não temos.

Até hoje, com todo o respeito que devemos ter ao ser humano ao trabalhador eu estou afirmando que “profissionalmente” muitos dos jogadores que hoje vestem a camisa atleticana não têm as mínimas condições para tal e os que vimos em campo contra o Treze, com “raras exceções”, não nos empolgaram em nada, pois, acho-os no mesmo nível dos demais, ou seja, fracos em termos de futebol.

Sorte nossa, muito embora membros da comissão técnica não tenham gostado, a FPF resolveu adiar o jogo contra o Auto Esporte e assim tivemos mais tempo de treinar e reforçar o grupo já que entendemos que o autinho do amor neste momento é muito mais forte que o Atlético e daria um trabalho imenso ao Mais Querido do Sertão.

Este é o momento do Atlético se juntar aos nossos empresários, a nossa classe política, a imprensa cajazeirense e principalmente aos nossos torcedores para que unidos possamos encontrar meios para tirar o nosso representante deste enorme caldeirão que está fervendo, e só podemos sair dele se contratarmos jogadores que venham para serem os titulares e resolverem os enormes problemas que temos com esta equipe que nos representa atualmente.

Gostaria que a direção, comissão técnica, atletas e torcedores entendessem a nossa preocupação, já que as nossas posições sempre foram, são e serão de críticas construtivas, de alertar o Mais Querido do Sertão. O Atlético sempre foi um time vencedor, um time de chegada, um time que sempre brigou pelas primeiras posições da tabela, pelos títulos dos turnos, dos campeonatos, nos acostumamos a ver grandes times do Trovão Azul do Sertão, ele sempre foi temido pelos seus adversários e vê-lo nesta situação em que se encontra, um dos favoritos ao rebaixamento ao lado da Queimadense e do Esporte de Patos nos remete a uma profunda decepção e por que não uma reflexão já que todos somos responsáveis. Hoje, o Atlético está longe, muito longe de um verdadeiro Atlético, de um Trovão.

Serve ou não serve?
Os jogadores que estão sendo contratados e que por aqui estão chegando, pelas noticias veiculadas pelos programas esportivos das emissoras da nossa cidade não estão agradando a comissão do Atlético. É que segundo estas fontes, os jogadores estão fora de forma física e técnica. Ora, neste momento o Atlético não tem a mínima condição financeira de trazer jogadores a peso de ouro. Portanto, se estes jogadores que estão chegando são pelo menos “melhorzinho” dos que estão vestindo a camisa atleticana seria inteligente que a comissão técnica realizasse um planejamento de curto prazo para contar com eles o mais rápido possível. Tem muita fala errada pelo que estou escutando e o Atlético vai se afundando jogo a jogo.

Carências
De um torcedor: Professor, quantos jogadores você acha que o Atlético precisa para sair deste sufoco? Disse-lhe, para ser bonzinho com a nossa esforçada diretoria, nós precisamos de pelo menos seis jogadores e todos para serem titulares, digo, tem que ser jogador de ponta. E as posições professor, perguntou o amigo torcedor: afirmei, dois zagueiros, um volante, um meia direita, um meia esquerda e um atacante.

Proibida
Acabei de receber informações de uma fonte do VI Batalhão de Polícia Militar de Cajazeiras que chegou a este quartel ofício expedido pela Federação Paraibana de Futebol para que se cumprisse em todos os jogos oficiais do Campeonato Paraibano desta temporada o que manda o estatuto do torcedor e neste vem à proibição da venda de bebida alcoólica nas dependências do Perpetão, inclusive é vetada a entrada de torcedor com copos, ou seja, aquele que vai lá fora e busca uma maneira de “tomar uma”. Ótima notícia para aquele torcedor que vai apenas para ver o espetáculo do futebol.

BOLA DENTRO
Para o esforço que a diretoria do Atlético vem fazendo para reforçar o time. Peço à galera que entenda a situação e apóie ainda mais Nivan, Narcisão, Humberto, Ronaldo. Para eles, pelas suas lutas e os seus esforços NOTA 10!

BOLA FORA
Para o acesso ao Perpetão. Se lá dentro o Colosso ta uma beleza, lá fora, chegar ao estádio é uma verdadeira guerra contra buracos e lama. Daqui faço um apelo “a quem de direito” para resolver a situação que é caótica. Para nós NOTA 0!

Padre Djacy

Padre Djacy

Pároco da paróquia Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, da cidade de Pedra Branca, no Vale do Piancó, Diocese de Cajazeiras, Paraíba.

Contato: [email protected]

Padre Djacy

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Pároco da paróquia Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, da cidade de Pedra Branca, no Vale do Piancó, Diocese de Cajazeiras, Paraíba.

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