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Maria do Carmo

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Luzes que não se apagam

07/12/2013 às 15h21

       
É tempo de  festa, porque uma criança vai nascer. Luzes iluminam a Terra, a humanidade  se prepara para celebrar algo tão especial e divino: a vinda do “Messias Prometido o Salvador do mundo”.

Essa personalidade infantil foi é tão importante que não nos esquecemos de comemorar o seu nascimento até hoje. Numa visão capitalista, quantas suposições são feitas a respeito dela. Esta criança nasceu em clínica sofisticada? Foi morar numa casa luxuosa, em um bairro nobre de uma grande metrópole? Dormir num berço com cobertas de veludo e almofada de lã? Suposições errôneas.

O “Deus-Menino”   nasceu em uma estribaria, lugar fétido dos estercos de animais que ali viviam, o primeiro ar  que a criança respirou continha poluentes característicos daquele local. Imaginem! Um recém-nascido de tamanha dimensão nascer entre as palhas? Será que há um exemplo de humanidade maior que este?

Lá estava aquela criança agasalhada em uma manjedora, ambiente pobre, desconfortável, certo esconderijo, numa área suburbana da Galileia. Afinal, José e Maria fugiam da perseguição do rei Herodes, pois o mesmo já sabia através das escrituras  nasceria alguém capaz de revolucionar o mundo com ensinamentos de verdadeiros cristãos através do amor uns aos outros da justiça e do perdão, e com certeza,  incomodaria a prática política dos que detinham o poder  daquela época.

Tudo isto constitui um grande paradoxo   levando-nos a uma grande reflexão: na escuridão surge a “Luz do Mundo o Rei dos Reis”. Que esta grande lição dos “Mestres dos Mestres” toque os nossos corações e deixemo-nos inebriar com sentimentos de respeito, solidariedade, compreensão e acima de tudo amor aos nossos semelhantes.

Que a estrela-guia orientadora dos reis magos seja o grande clarão nas nossas mentes para não dar lugar a escuridão do ódio, da ambição, da inveja, da falsidade, do orgulho e que desamor apague o brilho da nossa felicidade tornando-nos tristes, acabrunhados, doentes da alma e consequentemente do corpo.

As velas natalinas devem ser sempre acesas, não só no mês de dezembro. De que forma estas chamas não se apagam? Através do equilíbrio da mente com pensamentos positivos e vibrações de bondade   capazes de enxergarmos nos nossos semelhantes as suas virtudes e entendermos os seus defeitos.

Mesmo sabendo as nossas inúmeras fraquezas às vezes nos tornamos  mesquinhos motivados pela mania de grandeza sendo ingratos, materialistas para com o nosso próximo.

Diante disto, busquemos a humildade na onipotência divina e pedimos perdão ao Menino Jesus e ao mesmo tempo sendo vigias dos nossos pensamentos e atos direcionando as nossas vidas, retrabalhando o nosso espírito de mudança.

As luzes do nosso interior  não podem ser apagadas jamais. Que nenhuma tempestade torne obscura ou ignorante nossas atitudes. Porém, para a claridade perpetuar é preciso   refletir    o reconhecimento das nossas falhas, humildade para corrigí- las e o comprometimento de não errar mais. Erros que ás vezes parecem  simples e nem se percebem, mas são  constantes.

Portanto, as luzes do natal no nosso interior devem ser permanentes elas vão além dos pisca–piscas do mundo material consumista. Estes, sim, s apagam-se,  desligam-se e podem se queimarem com a carga do calor. A nossa luz natalina interior ao contrário, quanto mais quente maior é a chama do amor entre nós. Quem é responsável   por este mistério é você mesmo.

Que as chamas das luzes do natal sejam permanentes na mente de todos. FELIZ NATAL!!!


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Maria do Carmo

Maria do Carmo

Professora da Rede Estadual de Ensino em Cajazeiras. Licenciatura em Letras pela UFCG CAMPUS Cajazeiras e pós-graduação em psicopedagogia pela FIP.

Contato: [email protected]

Maria do Carmo

Maria do Carmo

Professora da Rede Estadual de Ensino em Cajazeiras. Licenciatura em Letras pela UFCG CAMPUS Cajazeiras e pós-graduação em psicopedagogia pela FIP.

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