Mais Médicos

Coluna de José Ronildo

Por José Ronildo – Parece que finalmente o Brasil começa a vivenciar uma realidade bem diferente da observada décadas atrás, quando tínhamos poucos médicos para atender a população. Hoje já temos uma oferta bem maior desses profissionais no interior nordestino, por exemplo.

Os governos Lula/Dilma a partir dessa constatação começaram a desenvolver políticas públicas, objetivando aumentar o número de profissionais à disposição dos mais carentes, especialmente em cidades pequenas do interior do Nordeste e do Norte. Os poucos médicos quando se formavam preferiam ficar nas capitais e grandes cidades.

Lula criou o Reuni que ofereceu condições para que as universidades federais do interior pudessem criar novos cursos na área da saúde, inclusive, medicina, além de estimular a abertura de novos cursos em faculdades privadas, com o acesso da classe média e até da classe trabalhadora por meio de programas como o Proni (bolsas) e o Fieis (financiamento).

O governo praticamente deu carta branca para que os reitores e lideranças políticas buscassem junto aos deputados e senadores emendas com o intuito de investir na expansão das universidades federais, criação de novos campi e novos cursos, como aconteceu com a UFCG, sob o comando do então Reitor Thompson Marias, inclusive, em Cajazeiras, com a criação do Curso de medicina.

Depois Dilma criou o programa Mais Médicos, possibilitando principalmente a vinda profissionais de outros País, especialmente de Cuba, para trabalharem nas unidades básicas de saúde e no Programa Saúde na Família, também criado com a finalidade de levar médicos para todos os recantos das cidades médias e pequenas, além da periferia das grandes cidades, até que o Brasil começasse a formar seus médicos, como já estamos observando no momento. Mesmo assim, ainda existe a necessidade de contratação de profissionais nesse programa Mais Médicos, não apenas oriundos de outros países, mas os brasileiros, também.

O mais bacana nisso tudo é que estamos vendo filhos de agricultores sendo aprovados para medicina em universidades federais, inclusive, para o campus de Cajazeiras e não apenas os filhos da elite.

É bem verdade que todos esses programas não conseguiram resolver o problema da falta de médico nas regiões onde está a floresta amazônica, distantes, de difícil acesso, algumas só se chega pelos rios. Uma matéria essa semana do site UOL afirmava que prefeitos no Amazonas chegam a pagar até R$ 135 mil por algumas especialidades médicas, como cirurgiões, anestesistas, obstetras e cardiologistas. Alguns profissionais chegam a cobrar mais de R$ 200 mil.

Mudança

O presidente estadual do Partido dos Trabalhadores Jackson Macedo disse que a legenda deve discutir um possível apoio à reeleição de Cícero Lucena, do PP nas eleições de 2024, caso o gestor migre para uma sigla próxima do governo Lula.

O petista disse que ainda é cedo para se discutir o tema e quem vai determinar isso é o tempo. Ele lembrou que o PT e o próprio PSB podem ter candidaturas próprias, mas defendeu que o lançamento aconteça caso a legenda possua um nome robusto, capaz de unir o campo democrático e popular.

Adesão

A vereadora da oposição de Poço de José de Moura, Aurélia Anacleto, do Avante, anunciou sua adesão, juntamente com toda família ao grupo do prefeito Paulo Braz. Segundo as informações de bastidores teria sido uma reação do prefeito aos comentários dando conta de que sua prima, a ex-prefeita Aurileide Egídio de Moura, estaria propensa a romper com a gestão municipal e disputar novamente a Prefeitura. Na oposição ficaram Luís Anacleto, ex-candidato a prefeito na eleição passada e os vereadores Gerly e Euclimar.

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José Ronildo

Redator do Jornal Gazeta, Radialista e apresentador do Microfone Aberto da Rádio Alto Piranhas

Contato: [email protected]