Manifestações
Tivemos mais um domingo de manifestações, desta vez, pró e contra o governo. Manifestantes contra o presidente Jair Bolsonaro contra o racismo e o fascismo protestaram em Brasília e em São Paulo.
Outra novidade tem sido a participação de torcidas organizadas de clubes de futebol, como Gaviões da Fiel, que também temem que o presidente leve o País a um golpe de Estado, com o apoio dos militares.
Outra novidade é a ausência de centrais sindicais e partidos de esquerda nessas manifestações. Tomara que não surjam grupos de jovens financiados não sei por quem com o intuito apenas de promover baderna.
Já os apoiadores do presidente e críticos do STF e do Congresso Nacional, que estariam impedindo o presidente de governar, voltaram a se encontrar, também em Brasília e em São Paulo.
O presidente vinha trabalhando em duas frentes, nos embates com o STF, onde é acusado de interferir no trabalho da Polícia Federal, além de outras decisões desfavoráveis ao governo, como a questão dos fakenews e fim do isolamento social e a possibilidade de um golpe, com o apoio popular e a formação de uma base de apoio no Congresso, a partir da inclusão de parlamentares dos partidos do Centrão no Governo. O objetivo seria evitar a aprovação de um possível pedido de impeachment.
O presidente criou uma expectativa de que teríamos confronto, quebra-quebra, mas, apesar de alguns enfrentamentos e pessoas detidas, não foi o que se observo. Bolsonaro chegou a pedir para que seus apoiadores não fossem às ruas no domingo.
O fato é que entra presidente, sai presidente e o moído continua.
Dividindo
Não teve jeito, o presidente Jair Bolsonaro se viu obrigado a ratear cargos no governo com os partidos do Centrão, coisa que dizia que não ia fazer.
O Centrão é formado pelos partidos: PP (40 deputados), PL (39 deputados), Republicanos (31 deputados), Solidariedcade (14 deputados) e PTB (12 deputados), além do PSD (36 deputados), MDB (34 deputados) e DEM (28 deputados), que costumam votar de forma alinhada com os demais. Esses deputados são tidos como fisiologistas. Funciona o toma-la-dá-cá.
Após o racha dentro do seu partido, com algumas defecções importantes e pedidos de impeachment chegando à Câmara dos Deputados, o presidente, que dizia que não tinha compromisso com nenhum partido, se viu obrigado a abrir espaços dentro do governo para essas legendas.
Respiradores
Preocupado com a questão da Covid-19, o deputado estadual e secretário de Governo do Estado, Júnior Araújo, solicitou e o governador João Azevêdo (Cidadania) atendeu ao pedido de encaminhar mais ventiladores mecânicos para o Hospital Regional de Cajazeiras.
Júnior fez questão de destacar que o governador não tem medido esforços para que nenhum paraibano fique sem assistência no combate à Covid-19. Segundo ele, o HRC receberá mais seis respiradores.
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O jovem Aurélio Barbosa de Oliveira, residente na comunidade do Sítio Barbosa, teve seu nome lançado como pré-candidato a vereador pelo partido Cidadania no município de Bernardino Batista. O partido tem como pré-candidato a prefeito, Aldo Andrade e como vice, Edomarques Gomes, do DEM.
Aurélio é natural do sítio Barbosa, filho de Constantino Barbosa e irmão de Tico Constantino, ex-vereador e atual secretário de Agricultura e do atual vereador, Aurilene Barbosa. Sua pré-candidatura reforça a base do partido Cidadania em Bernardino Batista e terá grande chance de vitória por gozar de fortes amizades no município e ainda fazer parte da grandiosa família Barbosa.
Isolamento social
Os governantes perderam a condição de gestor das medidas que visam combater a propagação da covid-19. Temos observado que a justiça é quem está decidindo.
Em Sousa, o prefeito baixou decreto reabrindo o comércio, com todas as precauções, como uso de máscara e álcool em gel, entretanto, a justiça entendeu que ainda não era o momento e derrubou o decreto do gestor.
No Rio de Janeiro, o governo estabeleceu uma data para reabertura das escolas, decisão também derrubada pela justiça. Em Cajazeiras, até o momento ainda não houve intervenção judicial nas decisões.
Rápidas
*Pelo visto o deputado estadual, Jeová Campos quebrou a promessa quando disse que enquanto uma igreja estivesse fechada não falava sobre política.
*A notícia sobre a retirada da pré-candidatura de Marquinhos de forma tão precoce pegou a todos de surpresa.
*Eron Cid afirma que está tudo pronto para a revanche entre Denise e Zé Aldemir, em Cajazeiras.
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