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Padre Djacy

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Neco e o Inacreditável Futebol Clube em Cajazeiras

04/04/2013 às 15h40

Pelo radialista cajazeirense Pereira Filho da Rádio Nacional de Brasília

Todo jogador de futebol, principalmente os atacantes, sonham em fazer gols, porque atuando no ataque do time, a especialidade é chutar a bola e colocar nos fundos da rede. O gol pode ser feito de muitas maneiras: de falta, de escanteio, de penalty, de perto, de longe, etc. O Departamento de Esportes, da Rede Globo do Rio, criou um quadro, “Inacreditável Futebol Clube”, que mostra gols que os jogadores perdem quase que embaixo da trave. Partindo desse princípio, me lembrei de vários jogadores de Cajazeiras, que jogavam nos campeonatos da cidade na década de sessenta e perdiam o gol, após passar por um, dois, três zagueiros e o goleiro, e na hora de fazer o gol, chutava por cima, ou para os lados, ou mesmo a bola batia na trave, mas a bola não entrava.

Daqueles jogadores, me lembro de Neco, irmão de outro jogador, Teotônio, que jogavam no time do Santos de seu Sérgio David. Neco era moreno indiano, magro, alto, risonho, muito gentil, era amigo dos amigos.

Quando ele estava jogando ao lado de Péto (Perpétuo), era um centroavante que dominava muito bem a bola, muitas vezes passava por um, dois, três zagueiros e quando chutava a bola, ela não entrava no gol. Ás vezes isso acontecia mesmo após driblar o goleiro. Nisso, ele parava, colocava as mãos na cintura, ficava olhando para o chão com a cabeça baixa e se lamentando do gol perdido.

Nos tempos de hoje, ele entraria na galeria do Inacreditável Futebol Clube. Outra coisa que me lembro daquela época, era com relação ao time do Estudante de seu Zé Gonçalves. Muitas vezes, esse time jogava muito bem quando atacava para a baliza (o gol), que ficava próxima a entrada das bilheterias. Quando o Estudante jogava contra times de pequeno porte, a exemplo do IBIS, de Mimita, a maioria dos gols que o Estudante fazia, era na trave mencionada próximo as bilheterias.

Francis Albuquerque
Registramos com profundo pesar o falecimento deste fanático torcedor do Atlético Cajazeirense de Desportos. Em vida, Francis lutou para mostrar que somente a profissionalização deste clube o levaria a mostrar a sua grandeza. Como empresário bem sucedido ele sempre nos passava o quão era importante o Atlético se planejar, se estruturar, ser verdadeiramente um clube de futebol. Conseguiu muitas ajudas financeiras oriundas de investidores que ele possuía parceria em suas empresas. Francis ainda tentou fundar um “novo” Atlético. Mesmo com os problemas de saúde nestes últimos dias de sua vida, sempre postava comentários e opiniões em matérias veiculadas quando o assunto dizia respeito ao time do seu coração, o Atlético Cajazeirense de Desportos. Quem como eu teve o prazer de vê-lo falar sobre o Trovão Azul, guardará para sempre com saudades o seu amor  pelo Mais Querido do Sertão. Aos seus familiares o nosso voto de pesar e toda a nossa solidariedade.

Estádio Higino Pires Ferreira
Saiu Nêgo Dias entrou Luizinho de Barroso, mas, para a imensa felicidade dos desportistas de Cajazeiras, o trabalho continua de zelo e cuidados com o Estádio Higino Pires Ferreira. Neste momento que nos alegramos com as chuvas que estão caindo em nossa terrinha, Luizinho deu uma parada por uns dias nos treinamentos e jogos naquela praça de esportes. Neste período ele fez o plantio de gramas em alguns locais que estavam a necessitar desta ação. Bom lembrar que neste ano de 2013, o Higino Pires Ferreira completará 65 anos de sua inauguração, para comemorar tão magna data, estamos trabalhando em uma programação bem festiva para homenagearmos figuras importantes para a vida deste estádio, deveremos ter uma competição e uma exposição de fotos e documentos que mostram a história do Estádio Higino Pires Ferreira.

BOLA DENTRO
Para o Auto Esporte. O macaco tá saltando cada vez mais alto e se configura em um dos favoritos a uma vaga às finais do paraibano. Parabéns aos seus dirigentes pela “virada” e a nossa NOTA 10!

BOLA FORA
Para a tristeza de ver o estado de abandono em que se encontra as instalações esportivas do Centro Social Urbano Sinhara Sobreira. Para uma cidade quase ou nenhum espaço para a prática esportiva como é Cajazeiras esta constatação é deveras lamentável. Uma justa NOTA 0!


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Padre Djacy

Padre Djacy

Pároco da paróquia Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, da cidade de Pedra Branca, no Vale do Piancó, Diocese de Cajazeiras, Paraíba.

Contato: [email protected]

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