Nossos jovens precisam de cuidado
Casos e mais casos de suicídio assolam nossos corações. Num percentual maior com os jovens, os quais desfrutam de todas as possibilidades para viver, mas “escolhem” a morte como caminho.
Assistimos aos depoimentos inconsoláveis dos familiares, amigos e nos indagamos: por quê? Embora nenhum motivo explique um ato de tal dimensão, exasperados buscamos “respostas”, quando seria ainda mais necessário repensar a condição atual da juventude. Os nossos adolescentes estão enfermos, de mente e alma, e ninguém reparou? Quais são os sinais desse padecimento? Como ajudá-los?
Antes de tudo, precisamos manter o diálogo, escutar suas angústias, encorajá-los a enfrentar os problemas com consciência e obstinação. Não custa, puxar uma cadeira, olhar nos olhos, ofertar uma palavra-abraço, anunciar em pleno silêncio que eles não estão sozinho.
Criticá-los abruptamente, seja pela orientação sexual, seja pelas amizades, seja pelas fotos de nudez que vazaram no whatsapp, em nada adiantará, a não ser para motivá-los ao negativismo e atitudes radicais. Nossa juventude necessita de cuidado, de autoestima, de responsabilidade, de aprender a conviver com o “não”, de saber esperar, uma espera que não seja vã.
Apenas deste modo, os jovens conseguirão compreender o real sentido da existência, cujo “rompimento” desdobra-se em consequências irremediáveis, não simplesmente para si, mas para um universo maior chamado “humanidade”.
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