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José Ronildo

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O aumento dos assaltos

08/08/2016 às 22h29 • atualizado em 09/08/2016 às 22h46

É impressionante o aumento no número de assaltos em Cajazeiras, na região e em outros municípios, como é o caso de Sousa. O cidadão hoje, principalmente mulheres andam hoje na cidade de Cajazeiras, inclusive, no centro, de dia e principalmente de noite com muito medo, já que a qualquer momento pode ser abordado pelos elementos, que agem em motos.

Em Sousa, os marginais chegaram a entrar em uma residência e levaram o que puderam, revivendo os tempos do cangaço.

Até o hábito das famílias sertanejas sentarem nas calçadas no início da noite está ameaçada; o dono de uma farmácia, após ser assaltado duas vezes em um pequeno espaço de tempo resolveu atender a população durante a noite, através de grades.

Todos hoje procuram identificar as causas do aumento desse tipo de crime: uns acham que são as leis frouxas; a impunidade, principalmente em relação aos menores; a migração para as cidades médias; a desigualdade social; o desemprego no campo e na cidade; a migração do tráfico, que vinha resultando em um grande número de execuções, entre grupos rivais, para os assaltos, em função, inclusive, da ação policial contra o comércio da droga, que estava saindo do controle e fazendo enormes estragos nos jovens que se tornavam dependentes e nas famílias.

Cajazeiras, por exemplo, há algum tempo atrás, não se ouvia falar em assaltos contra as pessoas nas ruas; era uma cidade tranquila; cresceu em função da chegada dos novos cursos superiores e faculdades, que puxou o desenvolvimento, gerando emprego e renda em praticamente todas as atividades econômicas, entretanto, a ação dos elementos também acontece em cidades menores da região, como São João do Rio do Peixe, Uiraúna e São José de Piranhas. São assaltos contra os correios, mercadinhos, farmácias. Em outras regiões, praticamente todos os dias pequenas agências bancarias têm seus caixas eletrônicos explodidos por dinamite. Os bandidos agem em vários Estados, dificultando a ação da polícia e muitas vezes chegam atirando, provocando pânico e medo na população.

Na realidade parece ser um fenômeno nacional. No Rio Grande do Norte, os bandidos estabeleceram o caos, principalmente queimando ônibus, depois que o governo bloqueou o sinal de celular nos presídios. Aqui na Paraíba ainda não chegamos a essa situação, mas ela começa a fugir do controle.

Não é culpa do governo estadual, nem da polícia. Cajazeira, por exemplo, é sede de um batalhão e polícia na rua, em viaturas, de moto e a pé, não falta.

O governador Ricardo Coutinho ressaltou a ação da segurança pública na redução no número de homicídios do Estado e disse que era preferível perder um celular que a vida. O problema é que cidadãos de bem já perderam a vida e outros podem perder, quando reagiram às tentativas de assalto, inclusive, isso já aconteceu em Cajazeiras e em São José de Piranhas e São José de Piranhas, quando empresários reagiram a tentativas de assaltos.

Aeródromo
O senador Cássio Cunha Lima destinou recursos na ordem de R$ 900 mil para construção de um Aeródromo, na cidade de Uiraúna.
A cidade tem crescido bastante, polarizando vários municípios da Paraíba e do Rio Grande do Norte. Um campus universitário, inclusive, é o grande sonho dos uiraunenses.
Muito empresários que têm aeronaves e visitam Uiraúna e cidades da região e que hoje pousam no aeroporto ainda não homologado de Cajazeiras vão desembarcar naquela cidade.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

José Ronildo

José Ronildo

Redator do Jornal Gazeta, Radialista e apresentador do Microfone Aberto da Rádio Alto Piranhas

Contato: [email protected]

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Redator do Jornal Gazeta, Radialista e apresentador do Microfone Aberto da Rádio Alto Piranhas

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