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Radomécio Leite

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O Congresso de Minas

23/05/2010 às 13h58

Por José Antonio

Belo Horizonte – No último mês de novembro estive em Salvador participando de um encontro de radiodifusores de todo Nordeste Brasileiro onde foram discutidos vários assuntos ligados ao rádio e a televisão.

Nos dias 19, 20 e 21 de maio, está sendo realizado mais evento ligado a este importante setor da economia brasileira, na bela e encantadora cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, sob os auspícios da Associação Mineira de Rádio e Televisão, que já tem 42 anos de vida e congrega mais de 400 emissoras deste rico e importante estado brasileiro.

Como manda a boa tradição mineira, aqui todos os participantes, principalmente, os que vieram de outros estados do Brasil, foram bem recebidos e estão sendo tratados com os deliciosos pães de queijo de Minas.

Vale ressaltar o nível dos palestrantes e os temas abordados, que são do mais alto interesse do setor, dando ênfase, neste importante momento em que vive a Nação Brasileira, para a consolidação da nossa democracia, que são as eleições. E as orientações aqui recebidas, com certeza, irão contribuir para que as empresas de comunicação exerçam um papel fundamental neste processo.

Paralelo ao encontro está sendo realizada uma Exposição Nacional de Equipamentos e as Novas Tecnologias. Esta é mais uma oportunidade para que os congressistas tomem conhecimento dos avanços nesta área e que possam se organizar, para num futuro próximo adequar os seus negócios e modernizar as suas empresas radiofônicas.

Estes encontros se constituem também para o reencontro de velhos amigos e a conquista de novas amizades. Da nossa pequenina Paraíba se fez presentes quatro radiodifusores, capitaneados pelo presidente da Associação Paraibana de Rádio e Televisão, Eduardo Carlos.

As reuniões estão sendo realizadas no Minas Centro, um espaço invejável e de uma magnitude incomum, o que nos falta na nossa capital, João Pessoa, para abrigar eventos deste porte.

Fazia tempo que programava uma vinda a Belo Horizonte, cidade onde fiz na década de setenta um curso de especialização, cujo titulo era necessário para o reconhecimento da nossa Faculdade de Filosofia, na época tão bem dirigida pelo Monsenhor Luiz Gualberto de Andrade, homem que teve a visão de enviar Brasil afora os seus professores realizarem cursos, no sentido de melhorar a qualidade de ensino superior nos rincões nordestinos. Matei saudades e não encontrei mais meus antigos professores.

Nas horas de folga, eu e Antonieta, circulamos pelas ruas da cidade e tivemos o prazer de conhecer o Mercado Público, um espaço muito visitado e procurado pelos turistas. Que beleza! Mas bateu-me uma melancolia ao me lembrar do nosso mercado, inaugurado por Arsenio Araruna,em 1954, que poderia se transformar também num ponto turístico de nossa cidade, mas infelizmente ainda não apareceu um gestor público com a garra e a coragem de transformar aquele espaço num lugar decente.

Bem, já dizem os mineiros: Liberdade ainda que tardia! Salve Minas Gerais e seu povo.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Radomécio Leite

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Contato: [email protected]

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