O que falta pra João?
Diante das inúmeras obras executadas pelo governador em Cajazeiras, atendendo praticamente todos os pleitos da cidade, vai restar pouco para o seu sucesso João Azevedo, não só em Cajazeiras, mas na região.
Algumas obras nem foi pedido das lideranças, imprensa e população, entretanto, o governador fez por entender que a cidade comportava e precisava, como a Escola Técnica Estadual, que também beneficiou outras cidades do Estado, o conjunto para idosos, Cidade Madura e a adutora da zona norte.
Em Cajazeiras, o governador atendeu o pedido dos desportistas para construir um novo lance de arquibancada no Perpertão; atendeu o clamor popular para construir o IML, que não foi concluído, cabendo a João Azevedo, terminar e botar para funcionar; o governador também atendeu pleito para construir uma prédio mais amplo para a 6ª Ciretran; de reformar e modernizar o Teatro ICA; de pavimentação da estrada do Amor; o funcionamento da UPA e mais recentemente a mudança das delegacias, que funcionavam em prédio pequeno na Romualdo Rolim.
O recapeamento asfáltico das ruas e avenidas que estão precisando, principalmente a Pedro Moreno Gondim, o governador não fez, entretanto, o prefeito José Aldemir elaborou o projeto, foi a Brasília e conseguiu os recursos; também não fez a pavimentação da Estrada de Boqueirão de Piranhas, nem a Alça Norte, obra de mobilidade urbana, de fundamental importância.
É bem verdade que mesmo Ricardo tendo feito muito, ainda tem muita coisa pra fazer, como a abertura da Rua João de Sousa Maciel; a Alça Leste e a troca da velha rede de distribuição de água da cidade, que é de amianto e já dura mais de 40 anos, além de outras ações que ele poderia colocar em prática, na área da saúde, por exemplo. A questão do HRC, que não consegue realizar as cirurgias eletivas, onde também se registrou poucos avanços no seu funcionamento.
Na região, o governador Ricardo Coutinho pavimentou a estrada de Carrapateira, um sonho de mais de 50 anos; além da estrada do Poço de José de Moura, logo no início do seu primeiro mandato e de Bernardino Batista, além de ter feito a adutora daquela cidade; faltou concluir as adutoras de Monte Horebe e Carrapateira. É bem verdade que o futuro governador terá que ter um plano para o aproveitamento das águas do Rio São Francisco, implementando, por exemplo, projetos de irrigação e aumentando nossa produção agrícola, que por sua vez, poderá possibilitar, quem sabe com a ajuda do governo a abertura de pequenas fábricas no município, um setor que encolheu na cidade, com o fechamento de duas fábricas de doces, por exemplo.
E o nosso Distrito Industrial, vai continuar nas mãos que quem não tem o mínimo interesse em produzir? E O Programa do Leite, que praticamente foi extinto, não seria a hora de ser retomado?
Dobradinha
Ao justificar as razões do seu voto não ter saído casado com o candidato a deputado federal, Efraim Filho, que obteve apenas 2.704 votos, uma queda inclusive, em relação a votação anterior, enquanto ele obteve mais de 8.566 votos, Júnior Araújo atribuiu a três fatores: primeiro, novamente a vontade de grande parcela do eleitorado de votar em um candidato da terra, no caso, Gobira, que foi novamente majoritário.
Segundo: a estrutura do presidente da Assembleia Legislativa, Gervásio Maia, que ainda contou com o apoio dos dirigentes dos principais órgãos públicos do governo do Estado em Cajazeiras, e do candidato apoiado pela Prefeitura Municipal, Agnaldo Ribeiro e por último, a falta de divulgação das ações do deputado federal, Efraim Filho em favor da cidade, inclusive, na atual gestão.
CURTAS
*Ao falar sobre o pagamento do funcionalismo no mês de novembro com atraso, especialmente o pessoal da saúde, o prefeito de Cajazeiras, José Aldemir lamentou o não repasse da parte do Estado, na gestão tripartite do Samu de Cajazeiras, bem como, para Farmácia Básica. Deve cobrar a conta de João.
*Cajazeiras ficou de fora do secretariado de primeiro escalão do governo João Azevedo, que poderia ter dado um gesto de gratidão ao município pela grande votação alcançada, promovendo a ex-prefeita Denise Albuquerque para a titularidade da Secretaria de Desenvolvimento Humano.
*Depois da surpreendente queda de Maura Sobreira, o clima entre os comissionados do HRC e Regional de Saúde é de expectativa. Já não têm a mesma segurança que vão continuar.
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