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José Ronildo

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Obras inacabadas

14/02/2020 às 08h36

Coluna de José Ronildo

O Brasil está se transformando em um canteiro de obras inacabadas. Segundo informações da mídia nacional, existem mais de 400 prédios com obras paradas, para funcionar UPAs, além de vários hospitais também com obras abandonadas.

Na região não é diferente: Em Poço de José de Moura, tem Estádio de Futebol com obras paralisadas, além de conjuntos habitacionais com casas já cobertas e por incrível que pareça, algumas já rachadas. Aliás, em quase todas as cidades da região tem pequenos conjuntos habitacionais da Cehap, com obras inacabadas, deixando, portanto, de beneficiar o povo.

Em Uiraúna também tem a obra de uma rodoviária que se arrasta há vários anos, além de praças. No município de Joca Claudino não é diferente; tem um Ginásio de Esportes dentro da cidade sem conclusão.
Os que estamos observando é que os deputados federais e senadores não querem nem saber se o País está com dificuldade financeira, gastando mais do que arrecada. O que eles querem é a liberação dos recursos de suas emendas com o intuito de agradar os prefeitos municipais. Eles trocam essas emendas por apoio político. Segundo informações, ainda existe o interesse financeiro, já que alguns deputados e prefeitos desviam parte desses recursos e a operação “pés de Barro” está aí para provar.

Para atender emendas de deputados e senadores, o governo federal se vê obrigado a fazer obras que deveriam ser de responsabilidade dos municípios, como Portais de Entrada; campos de futebol, praças, academias de saúde que estão virando um amontoado de ferro velho e até calçamento. Algumas cidades não sabem mais onde colocar essas obras.
O governo para atender os deputados, empenha os recursos, liberam uma ou duas parcelas e depois não libera mais; outras são paralisadas em decorrência da suspeita por parte do Ministério Público, dos Ministérios, da Caixa Econômica ou dos tribunais de contas de irregularidades na execução, superfaturamento e licitações fraudulentas.

Elogios
O prefeito de Cajazeiras, José Aldemir não cansa de elogiar alguns vereadores eleitos pela oposição, dizendo ele que não fazem oposição radical, do quanto pior melhor, e até ajudar o governo, citando os nomes de Marcos Barros, Alysson Voz e Violão, João da Coca, Delzinho e Lindemberg Lira.

Os demais, certamente se referindo a Léa Silva, Moacir Menezes, Kleber Lima e Roselânio Lopes, são os radicais, apoiadores dos protagonistas da Andaime, pelo fato de serem fieis às lideranças políticas do grupo em que estão inserido, bem como, pelo fato de fazerem críticas à sua gestão, só que eles foram eleitos justamente pra isso. Quem foi eleito por um grupo e está agradando o esquema adversário está traindo seus eleitores e seus comandantes.

Bloco na rua
Nesse Carnaval os apoiadores de pré-candidatos a prefeito já vão botar o bloco na rua: Em Cajazeiras vai sair, prometendo um grande número de integrantes, o bloco formado por aliados da ex-prefeita Denise Albuquerque, denominado de “Vixe Mainha”.
Já em Bom Jesus, apoiadores do empresário e estudante de engenharia civil, Diego Breno, que deve estrear na política, disputando a Prefeitura Municipal de Bom Jesus, estará nas ruas com o bloco “Avisa lá que eu vou”.

Santa Helena
A professora Vera Claudino, pré-candidata a prefeita de Santa Helena teve uma conversa com a também pré-candidata a prefeita, Corrinha Félix, que já foi vereadora e vice-prefeita, contando sempre com o apoio do empresário Luiz Pereira. Segundo as informações, Vera tenta convencer Corrinha a ser sua vice. O candidato do prefeito deve ser o atual vice-prefeito, professor João Kleber. Ele, entretanto, ainda não bateu o martelo.

Impeachment
O deputado estadual Jeová Campos, do PSB, tomou posição contrária ao pedido de impeachment do governador João Azevêdo (Cidadania), que foi proposto pelo deputado Walber Virgolino (Patriota), insinuando envolvimento do chefe do Executivo com denúncias sobre a Operação Calvário, que apura desvio de verbas na Saúde e na Educação para campanhas políticas.
O parlamentar foi enfático: “Na Paraíba, a oposição perdeu a eleição no primeiro turno e quer, agora, forçar um segundo turno no tapetão. Isso é um golpe. É preciso respeitar a soberania do voto popular. Qualquer pretensão de afastamento de Azevêdo, que ganhou no primeiro turno, é um atentado à democracia”.

Reeleição
Segundo analistas políticos alguns vereadores dificilmente conseguirão se reeleger, o que é natural, principalmente os que foram eleitos pela coligação dos pequenos e que agora terão que disputar com os grandes. Mudanças sempre ocorrem. Poucos estão conseguindo se segurar, como são os casos de Marcos Barros e Léa Silva, que são os mais antigos. Dois vereadores já anunciaram desistência: Eudomar Filho e Neguin.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

José Ronildo

José Ronildo

Redator do Jornal Gazeta, Radialista e apresentador do Microfone Aberto da Rádio Alto Piranhas

Contato: [email protected]

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Redator do Jornal Gazeta, Radialista e apresentador do Microfone Aberto da Rádio Alto Piranhas

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