Obras que desgastam
Por José Ronildo
Semana passada escrevi sobre o governador João Azevêdo que foi aprovado no teste de administrar o Estado da Paraíba, apesar de todas as turbulências que teve que enfrentar no início da gestão, como o desencadeamento da Operação Calvário que terminou provocando seu rompimento com o ex-governador Ricardo Coutinho e sua saída do PSB, e especialmente a pandemia, entretanto, a lentidão e a paralisação de obras em Cajazeiras e região estão desgastando sua imagem.
Essa situação vem se sobressaindo as ações importantes, a exemplo da implantação tomógrafo do HRC, o mutirão de cirurgias de catarata, a retomada das cirurgias eletivas, a ampliação de leitos no HRC, o pagamento do abono natalino para os beneficiários do Auxílio Brasil, o repasse da merenda escolar para as famílias dos alunos matriculados na rede estadual de ensino; a conclusão do prédio da 6ª Ciretran e do IML, e principalmente, a criação dos programas “Tá na Mesa” e Restaurante Popular que está matando a fome de muita gente.
A pavimentação da estrada de Boqueirão é um exemplo disso. Faz tempo que a população reclama da lentidão nas obras; o acesso à 6ª Ciretran, que a empresa ganhadora da licitação abandonou logo no início e os usuários continuam indo até o local na lama; uma nova licitação foi feita e a empresa apresentada para dar continuidade à obra, até hoje não apareceu. Temos também a abertura da Rua João de Sousa Maciel que a empresa fez apenas o desmatamento da área e foi embora; a reconstrução da Escola Manoel Mangueira, já totalmente depredada também continua apenas no papel. O governo responsabiliza as empresas ganhadoras das licitações que não cumprem os contratos, mas termina ficando com o ônus dessa situação.
Asfalto
Existe uma expectativa muito grande por parte da população, querendo saber quais as ruas serão asfaltadas com os recursos do governo do Estado, conseguidos pelo prefeito José Aldemir. A imprensa tem dado algumas sugestões, entendendo que deve se ampliar o número de ruas asfaltadas no centro comercial, onde se observa um grande fluxo de veículos, a exemplo da Coronel Justino Bezerra; as ruas estreitas que começam no Lojão Rio do Peixe, pois se observa que elas cresceram muito comercialmente nos últimos anos; a ligação entre a Tenente Arsênio e a Juvêncio Carneiro, passado ao lado da quadra do Xamegão; a ligação entre a Praça João Pessoa e a Barão do Rio Branco, passando ao lado do Açougue Público e em frente a Praça Nossa Senhora de Fátima, já que o fluxo de veículos em horários de pico pelo local é muito grande, com as pessoas indo para bairros da zona norte ou vindos para o centro, e a ligação da Padre Rolim com a Estrada do Amor, começando na lateral da Catedral. Há ainda quem defenda a pavimentação da Aldo Matos de Sá, 13 de maio e Desembargador Boto.
Reforma trabalhista
Segundo informações o ex-presidente Lula estaria sendo aconselhado a anular a reforma trabalhista, lógico, sendo eleito presidente, desmanchando as baboseiras que saíram da cabeça do ministro Paulo Guedes e que em nada contribuíram para gerar emprego, como contratos intermitentes. Seria muito que ele, sendo eleito, revogasse também a reforma anulasse a reforma da previdência que desrespeitou direitos adquiridos de milhões de trabalhadores. Mudaram as regras do jogo, com ele em andamento.
Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.
Leia mais notícias no www.diariodosertao.com.br/colunistas, siga nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e veja nossos vídeos no Play Diário. Envie informações à Redação pelo WhatsApp (83) 99157-2802.
Deixe seu comentário