Oposição
Temos observado que nos últimos tempos, o eleitor de Cajazeiras tem preferido votar na oposição e com isso já derrubou alguns governos que pareciam bem consolidados.
Isso vem de longe: Vituriano ralou para fazer seu sucessor, no caso Zerinho que ganhou de Epitácio, por uma diferença de 114 votos, um número que não saiu até hoje da cabeça de muita gente.
De 2000 pra cá, Carlos Antonio foi o único, em 2014 a se reeleger com uma certa tranquilidade, enfrentando o recém chegado médico, Léo Abreu, filho de Vituriano.
Depois, em 2008, o seu candidato, o empresário Marinho perdeu a eleição para o próprio Léo, que renunciou no terceiro ano do mandato, tendo assumido a Prefeitura, o jovem empresário, filho de Cabo Carlos, ex-vereador, Carlos Rafael, que mesmo tendo nomeado um grande número de pessoas para cargos comissionados e contratos temporários; ter realizado muitas festas, com grandes atrações; pavimentado ruas e melhorado a iluminação de algumas avenidas, com a substituição dos postos, mesmo tendo deixado algumas inacabadas, após Léo Abreu ter aderido Reluz, que foi responsável pela troca de todas as luzes da cidade, por mais econômicas, perdeu o pleito, quando disputou sua permanência no cargo, em 2012, com certa folga pela dentista, Denise Albuquerque, esposa do ex-prefeito, Carlos Antonio, que renunciou à disputa, em função de impedimentos na justiça, na véspera da eleição, mesmo assim teve o aval do eleitorado.
Agora, em 2016, o ex-prefeito José Aldemir, rompe com Carlos; vai para oposição, sai candidato a prefeito, ocupando uma lacuna entre as lideranças municipais que não tinha ninguém disposto a ir para o enfrentamento, com o esquema situacionista liderado pelo ex-prefeito, Carlos Antonio, inclusive, ele próprio disse que sugeriu o nome do ex-prefeito Vituriano, mas ele não teve coragem. Zé Aldemir não tinha obras no município, nem se dedicava apenas a ele, já que representava vários outros municípios, mas foi crescendo na disputa devagar e até silenciosa e conseguiu reverter um quadro amplamente desfavorável, com a candidata adversária vencendo todas as pesquisas de intenções de voto, principalmente antes do embate começar e após uma vitória do governador aliado, Ricardo Coutinho que deixou a oposição local, sem chão; é evidente que o poder também desgasta e boa parte do eleitorado se sente bem votando na oposição; enfrentando quem tá no poder; de quebrar a panela. É uma disputa onde o eleitor mais se envolve; participa; torce e briga por seus candidatos e pelo que observamos na gestão passada, nem sempre obras são fundamentais ou indispensáveis para se ganhar uma eleição; tem muitas outras coisas envolvidas.
CURTAS
*Um juiz em Sousa decretou a prisão de um ex-vereador acusado de contratar funcionários fantasmas para o Gabinete. Se isso acontecesse em Cajazeiras, ia quase todo mundo preso.
*As secretarias de Políticas Públicas e Mulher estão muito apagadas na atual gestão. Estão aparecendo bem, Esporte e Desenvolvimento Econômico.
*Candidatura de João Azevedo não empolga Ricardistas (Nonato Guedes).
*Repercutiu intensamente no Estado declarações do padre Adauto Tavares, de Pirpirituba, da região de Guarabira, quando durante o sermão pediu para os fieis não votar nos deputados que votaram pela permanência de Michel Temer na Presidência da República.
*A deputada estadual Camila Toscana disse que a população não aguenta mais tanto aumento de imposto empurrado goela abaixo pelo governo do Estado.
*Muitas críticas à SCtrans em função da implantação de um semáforo na Estrada do Amor.
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