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Edivan Rodrigues

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Petróleo, ferro e o novo hospital de CZ

13/10/2009 às 09h48

Por Francisco Cartaxo

Cajazeiras está em clima de euforia por conta da esperança na iminente confirmação da existência, em volume comercializável, de petróleo e gás na bacia do Rio do Peixe e, também, de jazidas de ferro ao sul do município. Prossegue a fase de pesquisa e prospecção em blocos arrematados no 9º leilão (2007) da Agência Nacional de Petróleo após centenas de furos em propriedades de São João do Rio do Peixe, Santa Helena e Triunfo. Os dados coletados encontram-se agora em análise para posterior definição dos locais exatos onde há maior probabilidade da presença de petróleo. Os estudos definitivos podem recomendar perfuração dos primeiros poços. É o que se espera.

Trabalho parecido se dá com a procura de minério de ferro nas imediações da PB 400, rumo a São José de Piranhas, por empresa, já instalada em Cajazeiras, que teria autorização oficial do DNPM para pesquisar. Será que há petróleo e ferro no sertão do Piranhas? O engenheiro civil Ignácio Rolim, especialista em estudos de solo pela Universidade americana de Ohio, anda esperançoso.

Ferro e petróleo são trunfos que podem ajudar a modificar o oeste paraibano nos próximos cinco ou dez anos, a confirmar-se o otimismo hoje reinante na cabeça de muita gente. Disso muito se falará, até que sujemos as mãos com nosso ouro negro. No caso do ferro, os órgãos competentes, inclusive os que cuidam do meio ambiente, são bem mais rigorosos para autorizar exploração do minério. Portanto, leva tempo.

Agora falo do presente. Não é nada fantástico. Talvez nem deixe exultante Alexandre Costa, mas representa um avanço enorme do ponto de vista social e econômico para o sertão. Falo do novo hospital de Cajazeiras. Calma, gente, se fosse furo jornalístico, eu já teria passado ao Gazeta e a Petson Santos do www.diariodosertao.com.br … O novo hospital é a velha instituição, nascida há quase 70 anos pela iniciativa da diocese de Cajazeiras que, após a implantação do sistema tripartite de gestão, já exibe formidável mudança. Por isso, fez-se novo.

A UFCG, o governo estadual e a prefeitura de Cajazeiras lá estão representados por profissionais que desfizeram costumeiros vícios patrimonialistas. Décadas a fio o hospital era usado para fins subalternos. Este ano começou a mudar, em paralelo ao curso de medicina da UFCG. Tanto é que em breve abrigará médicos residentes nas especialidades de saúde da família, pediatria, clínica médica, oftalmologia e ortopedia. Cinco ao todo. Cada grupo com seus preceptores, ou seja, médicos orientadores dos residentes, como exigem as normas. Tudo por concurso ou seleção, sob o controle do MEC.

O diretor do HRC, Antônio Fernandes, me assegurou que os requisitos para instalar residências médicas foram atendidos para os primeiros residentes, os da saúde da família. Em breve, o velho-novo hospital terá outras quatro residências. A nova gestão adquiriu credibilidade pelo que já realizou em apenas nove meses. Basta visitar o hospital ou conversar com os pacientes ou com secretários de saúde dos 17 municípios do oeste paraibano. Aliás, por que a imprensa da terra não os entrevista? Com seriedade, sem partidarismos ou má fé.

Exploração de petróleo e ferro, mesmo que não seja atividade ideal para mudar a face do nosso sertão, representa novos caminhos. O ensino e o HRC formam trilhas novas, agora, palmilhadas com seriedade, trabalho e esforço coordenado.

Edivan Rodrigues

Edivan Rodrigues

Juiz de Direito, Licenciado em Filosofia, Professor de Direito Eleitoral da FACISA, Secretário da Associação dos Magistrados da Paraíba – AMPB

Contato: [email protected]

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Juiz de Direito, Licenciado em Filosofia, Professor de Direito Eleitoral da FACISA, Secretário da Associação dos Magistrados da Paraíba – AMPB

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