Presidente
Ganhou grande repercussão na imprensa e nas redes sociais, uma declaração informal antes de uma solenidade, dada pelo presidente Bolsonaro, que foi gravada, sem que ele percebesse, quando chamou os governadores da Paraíba e do Maranhão, de “paraíbas”.
Não é para sair nada do governo para esses “caras”, alertou. Para muitos, ele, além de discriminar os governadores nordestinos pelo fato de não terem votado nele e serem tidos como de “esquerda”, ofendeu o povo nordestino. Os paulistas chamam os nordestinos de Paraíba, como se fôssemos uma sub-raça.
Por sua vez, o presidente culpou a imprensa pela ampla repercussão da sua conversa “em off”, com o ministro, e disse que apenas não ofendeu os nordestinos, apenas fez uma criticou dois governadores do Nordeste que vivem esculhambando o governo: Flávio Dino, do Maranhão e João Azevedo, da Paraíba.
É bom lembrar que os governadores só vão para Brasília em busca de recursos para obras, porque é justamente o governo federal quem fica com a maior parte do bolo, de forma que eles não vão em busca de nada pra eles, mas sim para o povo; para os seus estados, inclusive, de verbas que são resultado de emendas de bancada.
Outra declaração polêmica e contestada dada pelo presidente foi quando disse que quem diz que pessoas passam fome no Brasil, é mentira. O povo come mal, passa dificuldade, mas fome, não, afirmou.
Multa do FGTS
O presidente Bolsonaro voltou a criticar o pagamento da multa de 40% em cima do FGTS nas demissões sem justa causa. Segundo ele, com tanta coisa pra pagar, fica difícil ser patrão no Brasil e admitiu reduzir esse percentual, tendo em vista que não pode acabar, já que a multa está na cláusula pétrea da Constituição.
Por outro lado, o governo anunciou a liberação de até R$ 500 reais do FGTS para contas ativas do FGTS, com o intuito de aquecer a economia, diante a crise que teima em não ir embora geando estagnação econômica. Esse saque poderá ser feito todo ano, entretanto, se o trabalhador for demitido sem justa causa não vai poder sacar o saldo da conta; somente a multa.
Agachada
Para algumas pessoas a nossa justiça está “agachada” diante do presidente Bolsonaro. Após o STF, o Centrão e o presidente da Câmara dos Deputados terem sido alvo de protesto por seguidores do presidente em manifestações pelo País, o presidente do STF, Dias Tóffoli defendeu um pacto entre os poderes e jantou com o presidente.
Recentemente, alegando que sua decisão era para proteger os cidadãos, suspendeu todas as investigações do Ministério Público com base em informações repassadas pelo Coaf, beneficiando o filho do presidente, Flávio Bolsonaro e o seu ex-assessor, Queiroz. Já a Câmara dos Deputados aprovou com folga a reforma da previdência. Será?
Rápidas
*O governador da Bahia, Rui Costa, do PT, não compareceu a solenidade de inauguração do aeroporto de Vitória da Conquista, com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro.
*Infelizmente a disputa política e ideológica está interferindo na relação institucional entre os entes federados.
*Nas mensagens entre o procurador Deltan Dellagnol e o Juiz Sério Moura ficou claro, que atuaram em conjunto com o intuito de prejudicar a defesa do ex-presidente Lula.
*Abraço ao leitor da coluna, ex-prefeito de Cajazeiras, ex-deputado estadual, Antonio Quirino de Moura.
*O suplente de vereador Adriano afirmou em entrevista ao programa Rádio Vivo que ainda não definiu o partido, para onde vai, estando estudando o melhor caminho a ser seguido, sempre vislumbrando qual grupo lhe oferece mais chances de finalmente chegar ao Poder Legislativo.
*Segundo o suplente, o deputado Jeová Campos está mesmo determinando a não se aliar, nem com o grupo liderado por Carlos Antonio, nem com o prefeito José Aldemir.
*Ele disse que alguns integrantes do PSB defendem uma candidatura própria da legenda.
*O suplente fez outra revelação. Jeová estaria preparando o irmão, Marquinhos para sucedê-lo na Assembleia.
*O fato é que Jeová não tem demonstrado firmeza para segurar os suplentes de vereador e ex-candidatos a vereador que estão migrando para o esquema do prefeito José Aldemir.
*Dois já se foram: Serafim e Galego da Sucan, sendo que outros estão de malas arrumadas, como é o caso do ex-vereador Antônio Galego, além do próprio Adriano que também pode migrar para outro esquema político.
*Por incrível que pareça, tem político em Cajazeiras que pensa que ainda vivemos na ditadura militar.
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