Privatizações e concessões
O presidente eleito Jair Bolsonaro deverá herdar pelo menos 57 projetos da atual gestão do PPI (Programa de Parceria de Investimento).
São concessões, privatizações e renovações de contatos que já foram estruturados, analisados pelo Tribunal de Contas da União e cujos editais já foram redigidos.
Outros 31 já estão estruturados, mas em todas as etapas preparatórias concluídas. A estimativa do governo atual é que, somados, resultem em investimentos de R$ 133 bilhões. O setor de Portos é o que concentra mais iniciativas, com 22.
Ainda neste ano deverão ser lançados editais de lotes de transmissão de energia, mineração e terminais portuários. Concessões ligadas à área de transportes têm mais chances de sucesso, até por carregarem um maior aprendizado de experiências anteriores.
Em compensação há situações mais sensíveis, como as de privatização. Um exemplo clássico é a Eletrobras, mas também há casos como o dos Correios ou da Casa da Moeda.
O setor de ferrovias deve render aos cofres públicos, R$ 57 bilhões; Rodovias, R$ 51 bilhões; Energia, R$ 17 bilhões; Portos 3,6 bilhões e aeroportos, R$ 3,6 bilhões. É o processo de desestatização em curso.
E porque não privatizar se existem grupos econômicos interessados. No passado, foi preciso o investimento público em alguns setores da economia não existiam grupos econômicos interessados. Todo mundo sabe que as coisas funcionam muito melhor na iniciativa privada, a começar pelos servidores, que nas empresas públicas se acomodam por conta da estabilidade.
Nossas estatais foram todas contaminadas pela corrução. Todo mundo achava que podia meter a mão, distribuindo seu lucro e cobrando propina dos prestadores de serviços para partidos políticos. A corrução contaminou todas as empresas e ministérios, chegando até os fundos de pensão dos funcionários dos Correios; ao FGTS, Caixa Econômica, BNDES e Banco do Brasil.
A privatização a distribuição de energia deu muito certo e a Energisa melhorou e muito os serviços prestados, mantendo os programas sociais voltados para a população de baixa renda. Ou alguém tem saudade da Saelpa? Se a fatura vem alta a culpa é dos impostos e taxas cobrados pelo próprio governo.
Rápidas
*O governador eleito João Azevedo vai ter que char o feito a ordem no seu grupo político e fazer do jeito que o atual governador Ricardo Coutinho fez em relação ao vice na eleição passada e definir um nome. Ele tem que dizer: o candidato é Carlos Antonio, Marcos Barros ou Denise.
*Para membros do grupo, o governador tem que exigir a união para 2020 e não aceitar aliança de aliados com o prefeito José Aldemir, tendo em vista que estariam contribuindo para reeleger um adversário.
*O vereador Jucinério Félix cobrou um posicionamento de Alysson Voz e Violão e outros colegas. Que digam logo se são oposição ou situação e deixem de fazer teatro!
*Segundo se comenta a insatisfação de Jucinério com o prefeito José Aldemir começou no momento da reaproximação de Marcos Barros e outros vereadores eleitos pelo grupo da oposição.
*Segundo o secretário José Anchieta o prefeito José Aldemir vai pagar novembro, dezembro e o 13º a todos os servidores efetivos até o dia 30. Essa é a prioridade total, disse.
*Nossos senadores Cássio, Maranhão e Raimundo Lira, além do deputado Efraim Filho estão todos adormecidos em relação as demandas de Cajazeiras, a exemplo dos trabalhos na parede e nas comportas do açude de Engenheiro Ávidos e até mesmo das obras da transposição em direção ao município, bem diferente das lideranças do Ceará, que continuam cobrando.
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