Programas sociais

Coluna de José Ronildo

Por José Ronildo – Estamos observando que o Brasil vivencia uma espécie de governo socialista, tirando dos mais ricos (impostos) para distribuir com os mais pobres, como acontecia com Robin Hood. Infelizmente vivemos em um Pais que convive com uma enorme desigualdade social; com muita gente pobre, mas também temos os ricos, que são minoria.

É bem verdade que a qualidade de vida dessa gente já foi bem pior. Hoje melhorou muito, graças aos investimentos do governo. Quem mora na zona rural hoje conta com energia elétrica, água encanada, poços artesianos, cisternas. O governo ainda abastece essas cisternas com água tratada por meio da Operação Pipa. Há algumas décadas não existiam sequer escolas na zona rural. Hoje tem escola, transporte, merenda, livro, caderno. Unidades Básicas de Saúde, hospitais, também é uma realidade recente.

Um programa de combate ao barbeiro demoliu casas de taipa e reconstruiu de alvenaria. Muitas famílias de baixa renda foram contempladas com o programa Minha Casa Minha Vida. O fato é que sobreviver na zona rural não é fácil e nas cidades também não tem emprego pra todos.

Lamentavelmente uma grande chaga sociais surgida nos últimos tempos foi a chegada das drogas. Nas grandes cidades ainda existe muita gente morando na rua, especialmente dependentes químicos e alcóolatras.

O governo tem amparado essas pessoas com programas como o Bolsa Família, Vale Gás, Seguro Defeso, Garantia Safra, programas que terminam movimentando a economia das cidades, como Cajazeiras, onde circula mensalmente só do Bolsa Família mais de 8 milhões de reais; dinheiro no bolso das mães de família, que podem consumir desde roupa, calçado, celulares e alimentos.

A aposentadoria especial do INSS não deixa de ser um programa social de amparo aos trabalhadores que não contribuem, pois não têm Carteira Assinada e passam a receber esse amparo quando a idade avança e não podem mais trabalhar.

Mesmo com todos esses programas ainda existe a preocupação em não deixar ninguém passar fome, por meio dos programas de segurança alimentar, a exemplo dos restaurantes populares e o tá na mesa, criados pelo governo do Estado que assegura um almoço ao preço simbólico de R$ 1,00. Só em Cajazeiras são mil refeições diárias que alimentam principalmente moradores de rua, vítimas da dependência química.

Pé de Meia

O governo federal anunciou a ampliação do programa Pé-de-Meia para estudantes do ensino médio de escolas públicas e cujas famílias estejam inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e tenha renda per capita de até meio salário mínimo. Atualmente, o benefício abrange apenas estudantes de escolas públicas que fazem parte do Programa Bolsa Família.

Com a expansão, cerca de um milhão de novos estudantes serão beneficiados. As mudanças também contemplarão alunos da educação de jovens e adultos (EJA).

O anúncio foi feito durante evento em Fortaleza (CE) com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente defendeu a importância da aplicação de recursos para a educação no Brasil e convocou os jovens presentes na cerimônia a não desistirem da escola e sonharem com a conquista de qualquer realização profissional por meio da educação.

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José Ronildo

Redator do Jornal Gazeta, Radialista e apresentador do Microfone Aberto da Rádio Alto Piranhas

Contato: [email protected]