Reequilíbrio financeiro
O prefeito de Cajazeiras José Aldemir não teve outra saída a não ser lançar novamente um decreto contendo despesas no serviço público, cortando o que for possível, além do enxugamento da máquina, como forma de reequilibrar as finanças, honrando os compromissos com funcionários, prestadores de serviços.
O prefeito vinha sendo alertado pelo Tribunal de Contas do Estado em relação aos gastos com pessoal, que estaria ultrapassando o limite constitucional e indo de encontro a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Ano passado ele teve que tomar uma medida que desagradou a maioria dos professores que foi o não repasse integral do reajuste do piso para as categorias que ganhavam acima do piso, determinado pelo MEC, alegando que o município já estava gastando acima dos 100% do Fundeb com a folha da educação.
O prefeito não vem conseguindo pagar até o quinto dia útil do mês a todos os servidores e os da saúde (segundo informações em função de atrasos dos repasses do governo federal) estão recebendo com alguns dias de atraso.
O orçamento está engessado, pois o município já conta mensalmente com despesas altíssimas, como o parcelamento do IPAM; o duodécimo da Câmara Municipal; o repasse da empresa que faz a coleta do lixo e limpeza urbana; o parcelamento feito para tirar o município do Cauc; as contribuições patronais. Além disto, tem os bloqueios da justiça para pagamento de precatórios trabalhistas.
Rápidas
*O presidente eleito Jair Bolsonaro cumpriu sua primeira promessa de campanha: reduziu de 29 para apenas 15 o número de ministérios.
*O ex-prefeito de Cajazeiras, Antonio Vituriano disse que não estava fora de combate e admitiu disputar a Prefeitura de Cajazeiras em 2020, certamente em função do atual prefeito José Aldemir não está muito animado para disputar à reeleição.
*O deputado estadual eleito Júnior Araújo, antes mesmo da posse já correu para Brasília e disse ter conseguido com o deputado federal, Veneziano emplacar emendas para várias cidades da região de Cajazeiras e Sousa, inclusive, onde ele não teve o apoio dos prefeitos.
*Essa tem sido a saída de alguns deputados. Drª Paula já disse que vai continuar indo à Brasília em busca de recursos. Por falar em Drª Paula a população torce para que ela fique na oposição, para ter alguém para cobrar as coisas para Cajazeiras e região.
*No governo de Ricardo, os deputados perderam prestígio junto aos prefeitos e demais lideranças municipais. Antes, eram eles quem agendavam as audiências com o chefe do executivo.
*Isso deixou de existir e governador passou a ouvir a própria população nas plenárias do Orçamento Democrático. Já em relação aos prefeitos, ele criou uma Secretaria exclusiva para receber os projetos.
*Resta saber como qual será o papal dos deputados estaduais no governo de João Azevedo e qual o tratamento.
*Para alguns analistas, o governador João Azevedo vai deixar o HRC e a Regional de Saúde sob o comando de Maura Sobreira.
*E Jeová Campos, vai ter força para derrubar Andreia Braga da Regional de Educação? Alguns aliados dizem que é questão de honra para o deputado.
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