Reforma indesejada
O governo Bolsonaro começou, inclusive, por meio de medidas provisórias a reforma da previdência, vista pelos economistas como o principal problema de déficit da administração pública, cortando benefícios, como auxílio doença e aposentarias por invalidez, além de aposentadorias dos pequenos, inclusive, dificuldade a aposentadoria de trabalhadores rurais.
É bem verdade que muitas pessoas que se aposentam como trabalhadores rurais realmente não vivem dessa atividade e moram na cidade, entretanto, são pessoas pobres, que nunca tiveram uma carteira assinada e sustentam várias pessoas com esse dinheiro, que na realidade funciona com uma distribuição de renda e um amparo para essas pessoas, enquanto isso, o governo não tem forças para combater os privilégios do Legislativo e Judiciário.
A população que rejeitou o governo Temer justamente por conta da tentativa de reforma da previdência, esqueceu que as propostas do atual presidente eram as mesmas na área econômica, atentando apenas para propostas como linha dura contra a bandidagem; o abordo e a igualdade de gênero nas escolas.
Disputa
Para alguns analistas, o melhor nome para disputar a candidatura de prefeito de Cajazeiras em 2020, continua sendo da Drª Denise, caso Carlos Antonio não esteja apto para a disputa e apesar dos pontos negativos apontados em uma mulher, em uma campanha eleitoral, que inclui, inclusive o preconceito, por mais que elas mostrem que são capazes.
É bem verdade que em uma campanha eleitoral tudo pode acontecer e um candidato aparentemente sem chances, ganhar o pleito. Denise tem muitos argumentos e pontos positivos, como por exemplo, ter pago novembro, dezembro, o 13º e ainda, dois meses de 2008, da gestão do esposo e ex-prefeito, Carlos Antonio; a ex-prefeita que enfrentou o momento mais crítico da falta d’água, realizou muito pela zona rural; aumentou a frota pesada do município; pagava o reajuste do piso a todos os professores e pavimentou dezenas de ruas; o ponto negativo foi a retirada do carnaval da Juvêncio Carteiro e sua privatização, principalmente a questão do arroz.
Já Zé Aldemir terá que enfrentar uma campanha diferente; agora com o peso do desgaste que sempre cai nos ombros de quem governa; precisando melhorar na zona rural, onde sua esposa, inclusive, perdeu a eleição, em um claro recado de insatisfação dado pelo eleitorado; passar a pagar a todas as categorias do funcionalismo até pelo menos o décimo dia do mês seguinte; dar respostas mais rápidas na infraestrutura dos bairros; como desgaste, não pagamento do reajuste do piso para todos os professores; e lógico e a utilização da reserva do IPAM, já vem sendo explorada, pela oposição. Na realidade o gestor vive um paradoxo: enxugar a máquina e principalmente a folha e agradar aliados.
O prefeito certamente vai continuar batendo na questão da corrupção e da operação Andaime, também tem pontos positivos, como a retirada do nome do município do CAUC; o recapeamento asfáltico de 20 ruas e avenidas; o CDI e os apartamentos. Se o projeto na Funasa para abastecer 84 comunidades rurais, se colocado em prática, irá melhorar sua imagem na zona rural.
CURTAS
*Os militares pelo visto voltaram ao poder, agora, dentro da “legalidade”, com a eleição de um Capitão do Exército para presidência da República. Já são 27 áreas do governo comandadas por militares, principalmente da reserva. O presidente alega que nas forças armadas existem ótimos quadros e que não vinha sendo aprovados.
*O prefeito José Aldemir após elevar duas secretarias executivas ao primeiro escalão (Cultura e Mulheres), seguindo orientação da sua equipe jurídica e contábil disse que ia fundir algumas pastas, como esportes, o que terminou não acontecendo, com exceção do Meio Ambiente, que foi para Agricultura.
*Políticas Públicas, por exemplo, seria uma pasta que se extinta não ia fazer a menor falta.
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