Releitura
Por José Antonio
Engano – Recebi do ilustre diretor do Centro de Formação de Professores de Cajazeiras, professor Fábio de Freitas Pereira, uma carta/documento de seis laudas e mais 26 páginas/anexas, dizendo-se perplexo e estranhando um comentário feito por mim, na edição do dia 20 a 26 de novembro de 2009 e que exigia uma “retratação” nesta coluna, caso contrário iria “recorrer a um instituto jurídico”. Nesta coluna escrevi o artigo, como sempre faço e redigi mais quatro pequenas noticias e uma delas foi a seguinte: Projeto – Está na mesa do diretor do Centro de Formação de Professores da UFCG, professor Fábio Freitas, um projeto para construção de um Centro Administrativo no Campus, no valor de R$1.000.000,00, que foi entregue pelo Reitor Thompson Mariz. Caso o atual diretor passe as mãos do diretor eleito, Cesário Neto, ou se os dois não correrem juntos até o final deste mês, de verbas dos parlamentares paraibanos, o projeto vai ser adiado para 2011. Uma pena.
Engano – Li e reli várias vezes a nota e não vi em momento nenhum alguma ofensa, desmerecimento ou ausência de interesse na condução dos destinos do CFP pelo ilustre diretor. Antes pelo contrário, fizemos apenas um alerta, talvez até uma contribuição a exemplo do que aconteceu quando da luta vitoriosa que a comunidade civil organizada (incluindo o GAZETA) encetou para conseguir verbas parlamentares para várias obras, que inclusive estão agora sendo inauguradas na gestão operosa sua e do reitor Mariz.
Engano – O ilustre professor deve ter se enganado, e aí lhe asseguro o meu perdão, pelo carinho e atenção já que o tenho na conta de um ótimo colega e amigo fraterno, ao associar o artigo “principal” que o intitulei de "VISÃO MÍOPE”, com a pequena nota com o titulo Projeto, onde defendo exatamente o meu e seu querido Campus da UFCG e o desconhecimento dos chamados “litorâneos” com relação a esta região que vive um momento de efervescência econômica. Jamais e em momento algum disse ou tive a pretensão de afirmar que o ilustre professor tenha “uma visão míope dos fatos”.
Engano – A carta e os documentos que ocuparam 32 laudas foram subscritos pelos egrégios Conselhos Administrativo e de Ensino Pesquisa e Extensão do Centro de Formação de Professores, formados na sua maioria por doutores, mas rogaria que se debruçassem sobre a coluna a que se refere o ilustre diretor e depois de uma exaustiva pesquisa, tenho certeza, de que chegariam à conclusão de que a nota com o título “Projeto”, nada tem a ver com o artigo “Visão Míope”.
Engano – Miopia crônica seria a minha se não enxergasse o quanto o Campus da UFCG de Cajazeiras tem crescido e se desenvolvido graças a emendas dos parlamentares paraibanos para construção de várias obras, fatos que vêm sendo publicadas pelo GAZETA através de dezenas de reportagens, registrando-as para a posteridade, objeto já de reconhecimento e agradecimento por parte do Reitor da Universidade, cidadão com uma visão de futuro e que vai deixar, através do seu reitorado, o seu nome gravado como um dos maiores benfeitores de Cajazeiras.
Engano – Fato estranho e lamentável e que talvez não seja preciso ir às “barras dos tribunais” é querer associar um artigo com uma pequena nota, onde se roga que cidadãos investidos de poder possam lutar por obras para a comunidade a qual pertence. É preciso fazer uma releitura, que realizada sem paixão ou não pensando em “política interna e disputa de poder”, poderia se chegar a uma conclusão que tudo não passou de um ledo engano, que fez perder tempo um renomado grupo de doutores para produzir 32 laudas e um pobre escriba de uma pobre província, que infelizmente fica a cada dia que passa mais provinciana ainda.
Engano – O artigo desta semana que já tinha titulo: “Paixão, traição, ódio e amor”, fica para a próxima edição, que espero não haver associação com as pequenas noticias, de apenas oito linhas, que repasso para a meia dúzia de meus leitores, a quem peço desculpas pelas minhas “querelas”, até porque nunca imaginei que uma simples nota pudesse causar tanto reboliço na cúpula do poder do Campus da UFCG de Cajazeiras. Que pena!
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