Renda Brasil
A decisão do presidente Jair Bolsonaro de desistir do Renda Brasil levou o Congresso a acelerar a discussão de projetos que possam criar um programa de renda mínima mais abrangente que o Bolsa Família.
O Renda Brasil era a reformulação do Bolsa Família com a qual o governo Bolsonaro buscava deixar sua marca na área social e acabar com um dos nomes mais fortes das gestões petistas, após ver sua popularidade subir com o pagamento do Auxílio Emergencial para enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, quando passou a pagar R$ 600,00 a todos os beneficiários do Bolsa Família, bem como, a trabalhadores informais. Mães solteiras passaram a receber R$ 1.200,00.
O presidente, no entanto, não concordou inicialmente com sugestões apresentadas pelo ministro da Fazenda Paulo Guedes, que envolviam a extinção do Abono Salarial do PIS e o fim do Salário Família.
Ele pediu novos estudos, entretanto, as informações veiculadas pela imprensa nacional, dando conta de que o governo pretendia congelar aposentadorias de idosos e tirar recursos destinados a aposentadoria de deficientes, o deixou extremamente irritado, ao ponto de afirmar em um vídeo que jamais pensou em fazer isso e desautorizava qualquer pessoa da área econômica a falar sobre o assunto, indo mais longe ao dizer que tinha desistido com Renda Brasil e que continuaria com o Bolsa Família.
O problema é que para pagar uma renda mínima de R$ 300 aos beneficiários do Renda Mínima, o governo precisa tirar de algum lugar, já que não pode ultrapassar o limite de gastos.
No Congresso, o fim dos estudos para lançar o Renda Brasil provocou a retomada de discussões que estavam paralisadas, à espera do texto do novo programa social.
Deputados articulam a votação de projetos para criar uma renda mínima que, ainda que não seja universal, inclua mais brasileiros de baixa renda que o Bolsa Família, que hoje atende 14,3 milhões de famílias, conforme dados de agosto.
Maratona
O deputado estadual, Júnior Araújo, do Avante, participou de uma verdadeira maratona, ao prestigiar as convenções partidárias do seu partido em vários municípios do Estado.
Ele esteve, em municípios como Santa Luzia, Piancó, Conceição, Vieirópolis, São José da Lagoa Tapada, Santa Luzia, São João do Rio do Peixe, Poço de José de Moura, Santa Helena, Bonito de Santa Fé, São Francisco e Cachoeira dos Índios.
Curtas
*Ministério Público denuncia Lula à justiça, acusando-o de Lavagem de dinheiro via Instituto que leva o seu nome.
*Em nova denúncia, MP denuncia governador afastado do Rio, Witzel de Organização Criminosa
*Bolsonaro veta projeto que dispensava 1 bi de dívidas em impostos, de igrejas, mas diz que se fosse deputado votaria a favor.
*Eduardo Pazuello foi efetivado no Ministério da Saúde após três meses como interino
*Sua missão na pasta foi cumprida: minimizar os efeitos da pandemia junto à população, sem aparecer.
*O nome de Chico do Compressor como vice de Denise foi uma grande surpresa. Não tinha o nome especulado.
*Como as alianças com outras forças não foi possível, os pré-candidatos a prefeito de Cajazeiras tiveram que formar chapas caseiras.
*No último dia da convenção, Ricardo Coutinho desafia todas as acusações contra ele, na justiça e tem nome homologado como candidato a prefeito de João Pessoa.
*Reviravolta na política em São José de Piranhas de última hora. Domingos Neto substituiu o pai, Neto Lacerda como candidato a prefeito, após conseguir na Justiça uma antecipação de tutela, tornando sem efeito decisão da Câmara que rejeitou suas contas.
*Chico Mendes muda o vice, anuncia Bau e Juninho Brasileiro aceita ser candidato a vice na chapa de Domingos.
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